Crime
Homem que matou professoras e jovem na Bahia é preso
Inicialmente, ele havia sido detido por tráfico de drogas

Um homem em situação de rua foi preso neste domingo (24) após confessar ter participado do assassinato de três mulheres em Ilhéus, na Bahia. Os corpos das vítimas foram encontrados em um matagal próximo à orla da cidade, no dia 16 de agosto.
O homem de 23 anos, foi detido inicialmente por tráfico de drogas. No entanto, ele já era investigado como possível autor do crime que tirou a vida das professoras Alexsandra Suzart, de 45 anos, e Maria Helena Bastos, de 41, além de Mariana Bastos da Silva, de 20 anos, filha de Maria Helena.
Durante o interrogatório, o criminoso declarou ter matado as vítimas a facadas durante uma tentativa de assalto. Em nota, a Polícia Civil da Bahia informou que ele alegou estar sob efeito de drogas e ter agido sozinho. No entanto, devido a contradições em seu depoimento, outras linhas de investigação continuam sendo consideradas, incluindo a possibilidade de participação de outras pessoas no crime.
Relembre o caso
O desaparecimento das três mulheres ocorreu no fim da tarde do dia 15 de agosto, enquanto caminhavam pela Praia dos Milionários, um dos principais pontos turísticos de Ilhéus. Imagens de câmeras de segurança registraram as vítimas andando pela faixa de areia momentos antes de desaparecerem nas proximidades de uma área de vegetação.
No local onde os corpos foram encontrados, os policiais também acharam o cachorro de estimação de Mariana, que estava amarrado a uma árvore. O animal foi resgatado com vida e entregue à família.
A investigação segue em andamento. Mais de dez depoimentos já foram colhidos, além da análise de imagens captadas por, ao menos, 15 câmeras de segurança. A polícia também realiza exames periciais, como testes de DNA, necropsias, confrontos de impressões digitais e avaliações das lesões sofridas pelas vítimas.
A Polícia Civil reforça que qualquer informação que possa contribuir para o esclarecimento do caso pode ser repassada, de forma anônima, pelo Disque-Denúncia, através do número 181.


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