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    Homem usava perfis falsos de fofocas para aplicar golpes

    Estelionatário cobrava até R$ 1 mil para apagar post

    Publicado 25/04/2025 às 15:05 | Autor: Enfoco
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    Celulares e computadores foram apreendidos para análise pericial
    Celulares e computadores foram apreendidos para análise pericial |  Foto: Reprodução / Freepik

    Um homem de 29 anos, responsável por uma página de fofocas, foi preso nesta quinta-feira (24), suspeito de extorquir mais de 60 pessoas por meio de perfis falsos nas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), ele utilizava contas no Instagram com nomes como “Choquei Curitiba” e outras variações para cometer os crimes.

    A detenção ocorreu no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC), onde as autoridades também executaram um mandado de busca e apreensão. Durante a ação, foram apreendidos celulares e computadores, que passarão por análise pericial.

    Segundo a polícia, o investigado divulgava conteúdos ofensivos, falsos ou com dados pessoais das vítimas. Depois disso, ele exigia quantias em dinheiro para remover as postagens ou evitar novas exposições. Para dificultar o rastreamento, costumava excluir os perfis utilizados, dificultando denúncias nas redes sociais.

    Os pagamentos solicitados eram feitos via Pix e enviados para diferentes contas bancárias, com valores que iam de R$ 300 a R$ 1 mil.

    Imagens das conversas compartilhadas pela polícia mostram o suspeito cobrando dinheiro de uma vítima para apagar a postagem feita. “Se você não pagar o Pix, não dá pra apagar”, escreveu.

    Dono do perfil chantageava vítimas por mensagens
    Dono do perfil chantageava vítimas por mensagens |  Foto: Reprodução/ PC-PR

    Caso o pagamento não fosse comprovado, o suspeito voltava a publicar os conteúdos que comprometiam as vítimas. Além disso, ele também exigia dinheiro para revelar a identidade de quem repassava fotos e informações ao perfil.

    Moradores de Curitiba que foram vítimas procuraram a Polícia Civil do Paraná (PCPR) para relatar o caso. As investigações tiveram início após o registro de boletins de ocorrência das vítimas que relataram o esquema de extorsão.

    O acusado foi levado ao sistema prisional, e as autoridades continuam investigando os desdobramentos do caso.

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