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    Interpol procura por cônsul acusado de matar o marido no Rio

    Uwe Herbert Hahn embarcou no domingo para a Alemanha

    Publicado 30/08/2022 às 7:26 | Autor: Enfoco
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    Cônsul cercado por policiais civis
    Cônsul cercado por policiais civis |  Foto: Reprodução/TV Globo

    O cônsul alemão Uwe Herbert Hahn foi incluído na lista de foragidos da Interpol. Ele é acusado pela morte de seu marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, no dia 5 de agosto, em uma cobertura do casal no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio.

    Segundo a Justiça, ele embarcou no domingo para a Alemanha. O juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Rio, aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro e decretou a prisão preventiva de Uwe.

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    “Verifico que o fato é muito recente, em tese perpetrado aos 05 de agosto desse ano, tendo o Acusado supostamente ceifado a vida de seu cônjuge, por suposto motivo torpe, alegado sentimento de posse, em tese meio cruel, severo espancamento e, ainda, recurso que teria dificultado a defesa da vítima. (...)".

    Depois de ter a prisão relaxada em razão de um habeas corpus obtido no dia 25 de agosto, o cônsul embarcou no domingo para a Alemanha.

    Assim, o juiz determinou a expedição de ofício à Polícia Federal, comunicando a existência de mandado de prisão contra Uwe Herbert Hahn, além de determinar sua inclusão no banco internacional de procurados e foragidos da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal.

    “Oficie-se, de ordem, com urgência, à Polícia Federal sobre a existência do mandado de prisão, a fim de incluir o Acusado no banco internacional de procurados e foragidos da Interpol. Por cautela, oficie-se, de ordem, com cópia, às Embaixadas da Alemanha e da Bélgica, por se tratar de Réu alemão e vítima belga.”  

    O crime 

    O crime aconteceu na noite do dia 5 de agosto, na cobertura em que o casal morava, no bairro de Ipanema. De acordo com o laudo do inquérito policial, a vítima apresentava mais de 30 lesões na cabeça, no tronco e nos membros, apontando para espancamento.

    A causa da morte do belga Walter Biot foi traumatismo craniano. De acordo com a denúncia do Ministério Público “o crime foi praticado com emprego de meio cruel: severo espancamento a que a vítima foi submetida, causando intenso e desnecessário sofrimento".  

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