GLO
Lula define operação para a segurança do G20 no Rio
Caso oficializado, Forças Armadas terão poder de polícia
O presidente Lula se reúne nesta semana com ministros e representantes das Forças Armadas para definir o período da Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro, visando a segurança da cúpula do G20, que ocorre entre os dias 18 e 19 de novembro.
A operação busca assegurar o esquepula ma de proteção para os chefes de estado e líderes de 19 países do grupo das maiores economias do mundo, além da União Africana e União Europeia.
Na última semana, o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, já havia adiantado que a GLO estava nas pautas de discussão para o plano de segurança do evento. A palavra final sobre a implementação da medida cabe ao presidente, que tem consultado diretamente os Ministérios da Defesa e da Justiça e Segurança Pública para coordenar as ações.
Operação
As Forças Armadas, ainda que sem confirmação oficial, já contam com uma estrutura de atuação planejada para a capital fluminense. Esse plano inclui a intensificação da segurança nas estradas, portos e aeroportos da cidade, especialmente no aeroporto Santos Dumont, que, conforme antecipou o prefeito Eduardo Paes, deverá ser fechado para voos comerciais durante o evento.
A medida tem o objetivo de facilitar o trânsito na região central, a cerca de seis quilômetros do Aterro do Flamengo, onde será realizada a cúpula.
Por se tratar de uma operação de segurança que depende de decreto presidencial, o governador Cláudio Castro e o secretário Vítor dos Santos já manifestaram publicamente a expectativa de que a GLO seja aplicada.
Caso o decreto seja oficializado, as Forças Armadas terão poder de polícia durante o evento, embora a segurança principal das delegações internacionais permaneça sob a responsabilidade das forças estaduais do Rio de Janeiro.
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