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    Decisão

    Pedida a prisão do ex-marido da influenciadora Cíntia Chagas

    Deputado estadual descumpriu medidas protetivas

    Publicado 24/10/2025 às 7:29 | Autor: Enfoco
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    Cíntia Chagas registrou um boletim de ocorrência contra Lucas Bove em 2024
    Cíntia Chagas registrou um boletim de ocorrência contra Lucas Bove em 2024 |  Foto: Reprodução/Rede social

    O Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu nesta quinta-feira (23) a prisão preventiva do deputado estadual Lucas Diez Bove (PL), acusado de cometer violência física, psicológica, perseguição e ameaças contra sua ex-esposa, a influenciadora digital Cíntia Chagas. O pedido foi protocolado após o órgão entender que o parlamentar teria descumprido medidas protetivas impostas pela Justiça e continuado a importunar a vítima.

    De acordo com o MP, a decisão de solicitar a prisão foi baseada em novas evidências de que o deputado não respeitou determinações judiciais que o proibiam de manter contato ou se aproximar de Cíntia. Promotores afirmam que Bove agiu “como se não houvesse decisão judicial a cumprir”, demonstrando desprezo pelas ordens da Justiça.

    O inquérito foi concluído no dia 15 de setembro e o pedido foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que deverá decidir se decreta ou não a prisão preventiva.

    O caso veio a público em outubro de 2024, quando Cíntia Chagas registrou um boletim de ocorrência contra o então companheiro. Ela relatou ter sido vítima de agressões físicas, ameaças, perseguições e violência psicológica durante o relacionamento.

    Na época, a influenciadora obteve medidas protetivas com base na Lei Maria da Penha. Desde então, o parlamentar passou a responder a um inquérito que resultou em denúncia formal do Ministério Público por crimes de lesão corporal, ameaça, injúria e perseguição.

    Em sua defesa, Lucas Bove nega todas as acusações. Em entrevistas anteriores, o deputado afirmou ser vítima de “uma tentativa de destruição de reputação” e disse que confia na Justiça para esclarecer o caso. Ele também segue exercendo seu mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que já foi oficiada pelo Ministério Público sobre a denúncia e o pedido de prisão.

    O MP argumenta que a prisão preventiva é necessária para garantir a integridade física e emocional da vítima e evitar novas violações das medidas protetivas. 

    Cíntia Chagas comemora decisão

    Em nota, a influenciadora contou que segue confiando na Justiça.

    "Trata-se de um homem público, e é moralmente inaceitável que agressores de mulheres permaneçam investidos em funções de poder. A violência contra a mulher não se circunscreve à esfera privada: constitui crime e afronta à dignidade humana. Que a lei siga o seu curso e que, como sempre, a verdade prevaleça. A todas as mulheres que enfrentam a violência, deixo uma mensagem: não se calem. O silêncio protege o agressor", disse.

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