Crime

Policial penal que matou petista vai cumprir prisão domiciliar

Sistema penal alega não ter estrutura para manter preso

Esposa de Marcelo Arruda tenta parar Jorge Guaranho
Esposa de Marcelo Arruda tenta parar Jorge Guaranho |  Foto: Reprodução
 

Jorge Guaranho, policial penal acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, deixou a penitenciária de Foz 2 para cumprir prisão domiciliar. Ele recebeu alta hospitalar nesta quinta-feira (11), após se recuperar dos disparos efetuados pelo petista. 

Guaranho precisou ficar um mês internado após o crime. Na noite de 9 de julho, Marcelo Arruda comemorava seu aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores. O policial penal, declarado apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), invadiu a festa e atirou contra a vítima após uma discussão política. O caso aconteceu em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

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Arruda comemorava aniversário com imagens de Lula
Arruda comemorava aniversário com imagens de Lula |  Foto: Reprodução
  

Na saída da unidade de saúde, ele foi escoltado por policiais do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen). A Justiça determinou que ele cumpra prisão domiciliar após a direção do sistema penal alegar que o local não tem estrutura para manter Guaranho.

Na alegação, a direção informou à Justiça que o local não possui condições de prestar atendimento médico necessário ao preso. Contudo, no despacho, o juiz solicita que Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen) peça uma vaga para Guaranho no sistema prisional federal.

Uma tornozeleira eletrônica foi colocada no policial penal e ele foi encaminhado para casa, onde só poderá sair para necessidades médicas.

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