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    Presidente do INSS é afastado do cargo após operação da PF

    Alessandro Stefanutto é alvo de investigação por fraudes

    Publicado 23/04/2025 às 9:15 | Autor: Enfoco
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    Alessandro Stefanutto, é suspeito de participação no esquema que lesava aposentados e pensionistas.
    Alessandro Stefanutto, é suspeito de participação no esquema que lesava aposentados e pensionistas. |  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

    O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo nesta quarta-feira (23), como parte de uma operação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF), que apura suspeitas de fraudes dentro do órgão.

    Além de Stefanutto, outros cinco servidores do INSS também foram afastados por ordem judicial. De acordo com a Polícia Federal, entidades ligadas a aposentados e pensionistas são suspeitas de realizar descontos indevidos nos benefícios previdenciários, sob a justificativa de mensalidades associativas.

    As investigações apontam que, entre 2019 e 2024, essas cobranças irregulares podem ter somado aproximadamente R$ 6,3 bilhões. 

    A ação é considerada uma das mais relevantes e sensíveis já realizadas pela Polícia Federal. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, representantes das instituições que atuam em conjunto na operação informaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo após o início da operação.

    Operação

    A operação visa desarticular um esquema de alcance nacional envolvendo descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas. A sede do INSS em Brasília e servidores da atual direção são alvo da operação. 

    A ação mobilizou cerca de 700 agentes da PF e 80 servidores da CGU, que cumpriram 211 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens que ultrapassam R$ 1 bilhão. Também foram expedidos seis mandados de prisão temporária. A operação ocorreu no Distrito Federal e em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

    Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

    As investigações apontam que associações estariam realizando descontos não autorizados nos benefícios previdenciários, especialmente em aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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