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    Alopecia: quando a queda de cabelo se torna um sinal de alerta

    Médico explica que condição afeta cada vez mais mulheres

    Publicado 23/05/2025 às 14:40 | Autor: Enfoco
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    A alopecia pode ter origens variadas
    A alopecia pode ter origens variadas |  Foto: Divulgação

    Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia indicam que cerca de 42 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de alopecia — condição caracterizada pela queda acentuada de cabelo. Embora seja mais associada ao público masculino, a alopecia também afeta mulheres de diferentes faixas etárias e pode impactar de forma significativa a autoestima e o bem-estar emocional.

    Nos últimos anos, a crescente busca por soluções e diagnósticos trouxe à tona a importância de entender e tratar a condição. A alopecia pode ter origens variadas — desde fatores genéticos e hormonais até estresse, deficiências nutricionais ou doenças autoimunes. Por isso, estar atento aos sinais do próprio corpo é essencial.

    “O cabelo costuma cair um pouco todos os dias, o que é normal. Mas, quando essa queda se intensifica, formando falhas visíveis ou deixando grande quantidade de fios no travesseiro, no banho ou na escova, é hora de procurar ajuda médica”, orienta o dermatologista Raul Cartagena Rossi.

    O especialista explica que há diferentes tipos de queda de cabelo, como a alopecia androgenética (ou calvície), a alopecia areata (de origem autoimune), a alopecia de tração (comum em usuários de tranças e apliques), quadros de eflúvio telógeno (queda de cabelo pós infecções agudas, parto ou situações de estresse, por exemplo). Existem ainda as alopecias cicatriciais, consideradas mais graves, pois envolvem a destruição dos folículos capilares e, em geral, não apresentam reversão com os tratamentos hoje disponíveis.

    O tratamento dependerá do tipo e da causa da alopecia, podendo envolver desde medicamentos tópicos, injetáveis e até medicação oral.

    “Hoje já contamos com bons recursos para controlar a queda e estimular o crescimento dos fios, desde que o paciente receba o diagnóstico correto e siga uma rotina adequada de cuidados”, reforça.

    Para quem deseja prevenir ou cuidar melhor da saúde capilar, o médico destaca cinco dicas essenciais:

    1. Observe os sinais do seu corpo: identificar mudanças na quantidade de fios que caem diariamente é o primeiro passo para um diagnóstico precoce e mais eficaz, fisiologicamente perdemos em média 100 a 150 fios por dia, mais do que isso pode ser um sinal de transtornos capilares.

    2. Evite penteados muito apertados: tranças, coques e rabos de cavalo frequentes podem causar tração excessiva e danos ao couro cabeludo.

    3. Alimente-se bem: deficiências de nutrientes como ferro, zinco, proteínas e vitaminas do complexo B impactam diretamente a saúde dos fios.

    4. Gerencie o estresse: situações prolongadas de tensão e ansiedade podem interferir no ciclo de crescimento capilar.

    5. Cuidado com receitas caseiras e dicas da internet: automedicação ou uso de produtos sem orientação médica podem agravar o quadro.

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