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    Veja quem é o homem morto após detonar explosivos perto do STF

    Inquérito busca saber se a ação foi individual ou em grupo

    Publicado 14/11/2024 às 7:53 | Atualizado em 14/11/2024 às 8:12 | Autor: Enfoco
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    Francisco Wanderley Luiz concorreu a vereador com o nome de Tiü França
    Francisco Wanderley Luiz concorreu a vereador com o nome de Tiü França |  Foto: Reprodução

    O dono do carro ligado à explosão próximo à praça dos Três Poderes é o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como Tiü França, ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa Catarina. Ele morreu após detonar os explosivos na noite desta quarta-feira (13).

    Segundo a TV Globo, ele alugou uma casa em Ceilândia, no Distrito Federal. A região fica a 30 km do local do atentado.

    As explosões ocorreram por volta das 19h30. Primeiro, foram detonados explosivos em um carro estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida, houve a explosão de artefatos no corpo do autor do ataque, em frente à sede do Supremo.

    Peritos criminais da Polícia Federal (PF) vão investigar as explosões com estratégia semelhante à reconstrução de cenário na identificação dos crimes de 8 de janeiro do ano passado, quando os prédios do Três Poderes sofreram ataques golpistas.

    Entre os primeiros procedimentos que os peritos da PF devem fazer no local estão a identificação de todos os vestígios, além de uma identificação das imagens da área com ferramentas tecnológicas 3D a fim de compreender, em detalhes, a dinâmica do ataque.

    As explosões ocorreram por volta das 19h30 de quarta-feira (13)
    As explosões ocorreram por volta das 19h30 de quarta-feira (13) |  Foto: Pedro Rafael / Agência Brasil

    Os peritos criminais da Polícia Federal atuarão nas investigações das explosões na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Profissionais do Instituto Nacional de Criminalística (INC), que são especialistas em perícias de locais de crime e bombas e explosivos, foram acionados logo depois da ocorrência. A PF abriu inquérito para investigar o caso.

    Os vestígios coletados serão posteriormente analisados para identificar e confirmar o tipo de explosivo utilizado, a possível origem e outras evidências que possam indicar se a ação foi planejada e se teve participação individual ou em grupo.

    Em uma postagem nas redes sociais, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse ter certeza que a Polícia Federal irá esclarecer o caso.

    "Já sabemos que foi muito grave o que aconteceu. Já sabemos que o carro com os explosivos pertence a um candidato a vereador do PL de SC. Provavelmente a perícia vai confirmar que se trata da mesma pessoa que tentou entrar no STF depois morreu detonando explosivos na área externa no tribunal", avalia Pimenta.

    "Sabemos que ele esteve na Câmara, ainda não sabemos (amanhã com certeza) que gabinetes visitou. Quando e como veio de SC? Sozinho? Acompanhado? Alguém pagou? Onde estava hospedado? Os explosivos foram adquiridos onde? Com quem falou no telefone hoje? Essas e outras respostas a PF vai com certeza rapidinho nos responder. Golpistas não passarão."

    Com Agência Brasil

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