![A vereadora tem uma cadeira na Câmara Municipal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/90000/1210x720/inline_00093680_00-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F90000%2Finline_00093680_00.png%3Fxid%3D316352&xid=316352)
Essa condenação pode ter como consequência a perda do mandato da vereadora Fernanda Izabel da Costa, que também está envolvida no caso. A sentença do processo da operação prevê a suspensão dos direitos políticos de Fernanda, embora ainda exista a possibilidade de recursos serem apresentados.
Fernanda é uma das filhas do traficante que figura no processo de Rondônia e, desde 2021, tem uma cadeira na Câmara Municipal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, que serviu de base para a condenação, "Fernanda visitava o pai para tratar de assuntos inerentes à prática de crimes. Os recados eram feitos com linguagem codificada para estabelecer comunicação com os integrantes do grupo criminoso e dificultar ações policiais e dificultar sua identificação."
Ela foi condenada a quatro anos e 10 meses de reclusão em regime semiaberto por essas práticas. Fernanda refutou todas as acusações que pesavam sobre ela, porém, conforme a decisão judicial, o Ministério Público Federal apresentou evidências que comprovavam sua ligação com o esquema liderado por Beira-Mar, o que resultou em sua condenação.
Ao todo, 35 pessoas foram condenadas pelo Tribunal Regional Federal de Rondônia por conta da "Operação Epístolas". A condenação é em primeira instância e cabe recurso.