Protesto
Ato reúne mais de 100 pessoas no Centro de Niterói
Protesto pede justiça pela morte de vendedor em frente às barcas
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Siga o Enfoco no Google NewsManifestantes se reuniram na tarde desta terça-feira (15) em um ato na estação das barcas na Praça Arariboia, no Centro de Niterói, após a morte do vendedor de balas, Hyago Macedo, de 21 anos. O jovem foi morto ao ser baleado por um policial militar nesta segunda-feira (14).
Ao som de 'eu só quero é ser feliz', canção de Cidinho e Doca, cerca de 150 pessoas se reuniram para pedir justiça sobre a morte de Hyago e questões raciais, citando os recentes casos de Moïse e Durval Teófilo Filho. Presente no ato, o primo do rapaz, Jonathan César, enalteceu o movimento.
Pedimos justiça. A pergunta que não quer calar: por que as imagens ainda não saíram?
Andreza Bernardes, irmã da vítima, também esteve presente na manifestação. Ela carregou um cartaz com os dizeres:
'Vidas negras importam sim! Yago vive, justiça!'
"O que fizeram com ele foi uma tremenda covardia. Tirando a vida de um jovem que tinha uma filha para criar de uma forma tão cruel. É revoltante", lamentou a irmã.
O encontro contou com a presença da deputada federal Taliria Petrone (Psol), das vereadoras Benny Briolly (Psol), Walkiria Nitcheroy (PC do B), Verônica Lima (PT) e também de movimentos estudantis da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O caso
O vendedor de balas Hyago Macedo, de 21 anos, foi morto em frente à estação Arariboia, no início da tarde desta segunda-feira (14), no Centro. Segundo testemunhas, ele discutia com um pedestre que aguardava na fila da bilheteria. Um polícial, que não estava de serviço, também aguardava na fila quando interviu na discussão. Os animos entre Hyago e o PM se exaltaram e o policial acabou atirando no vendedor, que não resistiu e morreu no local.
Acontece que a Polícia Militar apresentou uma versão diferente, alegando que o rapaz teria tentado assaltar o pedestre e por isso a intervenção do policial militar.
Imagens do circuito de câmeras da concessionária CCR podem ter registrado os fatos. A investigação é realizada pela Divisão de Homícios de Niterói.
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