Cidades

Encomendas mantêm renda de pescadores durante quarentena em Maricá

O pescador Vilson Correa tem pescado cerca de 30kg por dia. Foto: Ibici Silva

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pescadores de Maricá relatam que houve também diminuição da pesca. Portanto, para manter o sustento, os profissionais estão trabalhando por meio de encomendas.

O presidente da colônia de pescadores do Zacarias, Vilson Correia, conta que apenas 50% dos pescadores se mantêm na lagoa. "Foi uma redução de 50%, antes a lagoa ficava cheia de barcos com pescadores, agora só aqueles que têm encomendas permanecem. Foi uma diminuição considerável, mas é assim que todos vão nos mantendo", explicou.

Em meio ao período em que as pessoas precisam ficar em casa, o pescador diz que pega em média quase 30 quilos de peixes diariamente - o que significa a metade dos quilos pescados por ele fora da quarentena.

Em Itaipuaçu, o pescador Carlos Augusto Alves, de 32 anos, conta que tem sido difícil a venda de peixes durante a quarentena. Mas ressalta que se vira como pode.

“Está bem complicado, pois nem podemos pescar direito, diante da proibição de frequentar à praia. Nós da colônia de pescadores estamos sofrendo um pouco, mas mesmo diante desta fase ainda estamos recebendo encomendas e assim vamos nos mantendo”, disse.

Medidas

No dia 20 de março, a Secretaria de Proteção e Defesa Civil, interditou por tempo indeterminado o acesso às praias do município. Bares e quiosques das orlas de Ponta Negra, Itaipuaçu, Barra de Maricá, além do Espraiado também tiveram por decreto a proibição de funcionamento de bares, restaurantes que gerem aglomeração de pessoas na orla, nas lagoas e em locais turísticos.

A medida foi anunciada no último dia 18 para combater a circulação de turistas e visitantes nesses locais.

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