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    Funcionários da Saúde de Magé afastados após mortes de animais

    Publicado 08/09/2021 às 20:20 | Atualizado em 09/09/2021 às 21:17 | Autor: Cicero Borges
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    Imagem ilustrativa da imagem Funcionários da Saúde de Magé afastados após mortes de animais
    Secretaria Estadual de Saúde garante que a campanha de vacinação antirrábica deverá continuar. Foto: Cícero Borges / Colaboração

    Seis funcionários da Prefeitura de Magé foram afastados do trabalho nesta quarta-feira (8) após a morte de 11 animais durante a campanha de vacinação antirrrábica, ocorrida no último sábado (4) no município.

    Segundo o prefeitura, foram afastados uma coordenadora administrativa, dois agentes comunitários de saúde e três agentes de combate a endemias. No último sábado (4), a prefeitura recebeu denúncias de possíveis reações à vacina antirrábica aplicada durante a campanha de vacinação.

    Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, das 53 unidades de atendimentos, apenas uma relatou problemas relacionados à imunização. A pasta diz ainda que é possível que o imunizante tenha sido equivocamente substituído por insulina para uso em humanos. Uma sindicância está em curso, mas já apurou que outros 20 animais precisaram de atendimento veterinário, sendo que 11 deles morreram e um continua internado.

    O município vai arcar com todos os custos das clínicas veterinárias que realizaram o atendimento e os corpos dos animais foram encaminhados nesta quarta-feira (8) para necropsia, a fim de confirmar a causa da morte.

    Também nesta quarta, uma nova equipe técnica assumiu a Unidade de Saúde da Família Britador, onde ocorreram os casos, incluindo uma psicóloga e uma assistente social. Elas estão realizando visitas psicossociais às famílias que perderam seus bichinhos. 

    Vacinação

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), informou que realizou, nesta quarta-feira (8), uma reunião com integrantes do Ministério da Saúde (MS), Secretaria Municipal de Saúde de Magé e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O encontro foi realizado para tratar do caso envolvendo a morte dos animais durante a campanha em Magé.

    A investigação das vigilâncias ambientais estadual e municipal confirmaram que os animais receberam injeções de insulina no lugar da vacina contra raiva.

    A pasta estadual reforça que, com essa conclusão, não é necessária a suspensão da vacinação no estado, nem a interdição do lote de vacinas recebidas. Portanto, a vacinação contra raiva segue sendo realizada no estado, com o Dia D da campanha previsto para o próximo dia 25.

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