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Gari de Niterói que sofreu acidente morre após um mês internado

Imagem ilustrativa da imagem Gari de Niterói que sofreu acidente morre após um mês internado
O funcionário sofreu uma descarga elétrica no dia 14 de novembro. Foto: Rede Social

O funcionário da Companhia de Limpeza de Niterói (CLIN), Alcenir da Silva Marins, de 29 anos, teve a morte confirmada neste sábado (18), após mais de um mês internado com 80% do corpo queimado.

O gari sofreu uma descarga elétrica, no dia 14 de novembro, enquanto fazia a limpeza de um duto de resíduos ao lado de uma rede de alta tensão, no Centro de Niterói.

Segundo a irmã Grazielle Silva, na última semana Alcenir precisou amputar os dois antebraços e chegou a receber doações de sangue, no entanto permanecia em estado lento de recuperação.

A CLIN, por meio da sua direção e colaboradores, lamentou a morte do funcionário e disse que continuará prestando todo o suporte à família.

Durante a manhã deste sábado (18) amigos lamentaram a morte e prestaram solidariedade à família nas redes sociais. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.

https://twitter.com/SouEuAry/status/1472185134162100229
https://twitter.com/eusantos07/status/1472174246994583555

Relembre o caso

Acidente envolvendo funcionário da Clin é eletrocutado em Niterói
O incidente ocorreu no dia 14 de novembro. Foto : Marcelo Tavares

Alcenir da Silva Marins trabalhava na Rua Padre Anchieta, no Centro de Niterói, quando ao limpar um duto de resíduos em um dos acessos ao Morro do Estado, tocou acidentalmente com um bastão em um fio de alta tensão, sofrendo uma descarga elétrica, resultando em diversas queimaduras pelo corpo. O incidente aconteceu no dia 14 de novembro.

O gari foi socorrido primeiramente para o Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), no Fonseca, Zona Norte de Niterói, onde ficou internado e passou por exames. Posteriormente, ele foi transferido para UTI de uma unidade particular em São Gonçalo.

Por meio de nota, a Clin disse que, imediatamente após o acidente, prestou atendimento à vítima e à família, além de ter disponibilizado equipe de serviço social e médico do trabalho da empresa, auxílio de psicólogos da prefeitura e de um veículo da companhia, para que os parentes pudessem visitar diariamente Alcenir no hospital. 

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