Luto

'Lutarei por seu nome', diz mãe de mulher morta na Vila Cruzeiro

Gabrielle Ferreira foi enterrada nesta quarta no Rio

A mulher foi vítima de bala perdida durante a operação policial na Vila Cruzeiro.
A mulher foi vítima de bala perdida durante a operação policial na Vila Cruzeiro. |  Foto: Lucas Alvarenga
 

O corpo da cabeleireira Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (25), no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio. A mulher foi vítima de bala perdida durante a operação policial na Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio, nesta terça-feira (24), que resultou em 25 mortes. 

Mãe da cabeleireira, Divone Ferreira da Cunha, de 72 anos, lamentou a tragédia e falou que não vai deixar ninguém sujar o nome da filha. Ela também recordou como Gabrielle era. 

"Lutarei para ninguém sujar a imagem dela e nem o seu nome. Minha filha era uma pessoa muito trabalhadora e alegre. Fazia cabelo de várias pessoas da comunidade de graça e ajudava qualquer pessoa sem conhecer. Muito amada, querida e muito brincalhona", relembrou emocionada.

A aposentada desabafou, ainda, que agora já não importa saber de onde partiu o tiro que atingiu sua filha, já que, no final de tudo, ela perdeu a vida.  

Não quis e não quero saber de onde veio a bala. O que não deveria ter acontecido, aconteceu. Minha filha está morta e estou aqui enterrando ela Divone Ferreira da Cunha, aposentada
 

Segundo a família, Gabrielle nasceu em Petrópolis, era viúva e estava morando no Rio há 18 anos. O intuito de vir para a cidade era uma tentativa de melhorar de vida. Ela morreu dentro de uma casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba. 

  • Ela morreu dentro de casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba
    Ela morreu dentro de casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba
  • Ela morreu dentro de casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba
    Ela morreu dentro de casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba
  • Ela morreu dentro de casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba
    Ela morreu dentro de casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba
  • Ela morreu dentro de casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba
    Ela morreu dentro de casa, segundo a Polícia Militar, na região conhecida como Chatuba
  

Durante o cortejo em homenagem à vítima, um padre veio até o local para realizar uma celebração. Quando o caixão foi enterrado, familiares e amigos puxaram uma salva de palmas para Gabrielle.

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