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    Furto

    Escultura de macacos será retirada após vandalismo em Niterói

    Situações semelhantes já ocorreram na Zona Sul do Rio

    Publicado 16/07/2025 às 18:03 | Autor: Enfoco
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    A retirada já estava prevista no cronograma, já que a exposição está na fase final
    A retirada já estava prevista no cronograma, já que a exposição está na fase final |  Foto: Gabriel Rechenioti

    A escultura de macacos usando celulares, instalada na Praça Arariboia, no Centro de Niterói, será retirada nesta quinta-feira (17). A decisão foi tomada após dois celulares da escultura da obra “Desconectados”, do artista Beto Gatti, serem danificados por vândalos. A retirada já estava prevista no cronograma, já que a exposição está na fase final.

    De acordo com a Secretaria das Culturas de Niterói, situações semelhantes já tinham ocorrido quando a exposição passou pela Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

    A obra faz parte da mostra “Primórdios Digitais” e traz uma crítica ao uso excessivo de celulares nas relações humanas. Em menos de uma semana, dois aparelhos representados na escultura desapareceram. O último sumiço foi percebido nesta terça-feira (15).

    A Guarda Municipal informou que "realiza patrulhamento com apoio da Polícia Militar e que as rondas foram reforçadas. O Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) também foi acionado e está tentando identificar o responsável pelo furto".

    Segundo a secretaria,"o artista já foi comunicado e, após a retirada das peças da Praça Arariboia, apenas a escultura exposta na praça do Museu de Arte Contemporânea (MAC) permanecerá instalada".

    O que dizem as autoridades

    Procurada, a Polícia Militar informa que, segundo o comando do 12º BPM (Niterói), não houve comunicação da realização do evento ao Batalhão. "Entretanto, o patrulhamento que já é realizado na Praça Arariboia será intensificado", diz a nota.

    Sobre a exposição

    A série criada por Beto Gatti ocupa espaços públicos de Niterói, rompendo os limites das galerias e aproximando arte e população. As esculturas simbolizam o paradoxo entre o real e o digital, um universo de acesso ilimitado, mas também de aprisionamentos invisíveis.

    Conforme o texto presente na escultura, entre o passado e o presente, presença e virtualidade, Gatti constrói um espelho de nossa era: poético, crítico e profundamente humano.

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