Identificado motociclista morto em acidente na Alameda, em Niterói

Morto após um grave acidente entre carro e moto na Alameda São Boaventura, em Niterói, no início da manhã desta sexta-feira (19), o motociclista Marcos Paulo Vieira dos Santos, de 46 anos, trabalhava como entregador em uma peixaria e foi descrito por familiares como um homem alegre e aventureiro. Ele deixa a companheira e uma filha de outro relacionamento.

O acidente aconteceu por volta das 5h55, na altura do número 635. Segundo relatos, Marcos Paulo seguia pela pista sentido Rio quando teria feito uma manobra irregular, passando pela baia de ônibus para acessar a Rua Leite Ribeiro, onde morava. Nesse momento, acabou atingido por um carro que vinha no sentido São Gonçalo.

Com o impacto, o automóvel rodou na pista e teve a porta amassada, enquanto o motociclista foi arremessado para debaixo do veículo.

“Eu acho que ele estava indo pra casa justamente porque pega no trabalho muito cedo. Talvez tivesse passado na casa de algum amigo e, no caminho, acabou sofrendo o acidente”, contou o primo Diego Reis, de 43 anos.

O Corpo de Bombeiros constatou o óbito ainda no local. A Defesa Civil removeu o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, onde a família realiza os procedimentos para liberação.

De acordo com parentes, Marcos Paulo vivia atualmente com a companheira e a enteada. No momento do acidente, ele estaria sem documentos, o que dificultou a identificação. Além da filha, ele deixa dois irmãos e os pais. “Parece que ele estava sem documento, então não tem como identificar de imediato o corpo dele”, relatou o primo.

Os familiares lembraram o perfil de Marcos Paulo, marcado pelo espírito aventureiro.

A gente tinha muito contato quando era criança. Depois que cresce, cada um segue sua vida. Nos víamos em aniversários e festas. Ele era aventureiro pra caramba, pulava de parapente, gostava muito disso. Também viajava bastante”

A notícia abalou a família. Mesmo sem convivência diária, a perda trouxe um forte sentimento de vazio.

“Pra falar a verdade, estou com a garganta travada até agora. Apesar de não termos tanto contato, sempre havia o vínculo de família. A gente tenta se manter estruturado pra ajudar quem mais precisa nesse momento”, completou o primo Diego Reis.

Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.