Fraturas
Juliana Marins: laudo aponta causas da morte da jovem de Niterói
Resultado da autópsia foi revelada nesta sexta-feira (27)

Foi divulgado, nesta sexta-feira (27), a causa da morte da jovem Juliana Marins, moradora de Niterói e que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo a autópsia, revelada pelas autoridades locais, ela teve fraturas em diversas partes do corpo e hemorragia interna.
"Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento", diz um trecho da autópsia.
Juliana Marins foi encontrada sem vida na manhã da última terça (24), na Ilha de Lombok, na Indonésia, após dias de buscas que mobilizaram familiares, amigos e milhares de brasileiros nas redes sociais. A jovem havia embarcado em fevereiro para a Ásia para fazer um "mochilão".
Morte rápida
O resultado da autópsia também revelou que Juliana morreu cerca de 20 minutos após a queda em decorrência da gravidade das lesões.
De acordo com médica que fez a autópsia, "a vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas". Ela também acrescentou que Juliana não apresentava sinais de hipotermia (causado pelo frio).
Os trabalhos de resgate da jovem começaram às 6h de quarta-feira em Lombok (17h de terça no Rio de Janeiro), no desfiladeiro onde a jovem caiu.
Às 13h51 em Lombok (2h51 no Rio), toda a equipe de resgate, junto com a vítima, foram içadas até o ponto de ancoragem superior. Parte do resgate foi registrada em vídeo por um montanhista que auxiliou na operação.
Por volta das 20h40 em Lombok (9h40 no Rio), o corpo foi entregue ao Hospital Bhayangkara da Polícia Regional de Nusa Tenggara Ocidental para os procedimentos necessários.
De acordo com Muhammad Syafi’i, marechal do ar e chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia), Juliana foi localizada aproximadamente 600 metros abaixo da trilha onde ocorreu o acidente. Devido às condições climáticas adversas, o uso de helicópteros na operação foi inviabilizado, levando à necessidade de instalar vários pontos de ancoragem na rocha para facilitar o resgate.
Dor de um pai
Manoel Marins, pai de Juliana, está na Indonésia para acompanhar todo o processo da autópsia e conseguir atestado de óbito. Em um story no Instagram, ele afirmou que não sabe se poderá voltar com o corpo dela.
"Estou aqui para pegar o atestado de óbito para tentar voltar ao Brasil, mas não sei se vou conseguir voltar com ela ou se o processo ainda vai demorar um pouco. Bateu muita saudade ontem, chorei muito, não dormi bem. Filha, eu te amo demais, demais, demais e cada vez a dor aumenta", disse Manoel.


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