Muito amor
Pequeno Gui é recebido em casa com festa pelos amiguinhos
A ideia da homenagem partiu das próprias crianças
Guilherme Gandra Moura, ou simplesmente o pequeno Gui, como ficou conhecido nos últimos dias, foi escoltado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) do hospital na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, até o condomínio onde mora, em Itaguaí, município da Baixada Fluminense, na tarde desta terça-feira (27). Ao chegar, o menino de 8 anos foi recebido com muita emoção e também com uma festa planejada por seus amigos e vizinhos.
Logo na entrada do condomínio, uma faixa já dizia que o pequeno Gui era um milagre na vida de todos. Além da faixa, o menino recebeu cartazes repletos de mensagens de amor e carinho dos amigos da escola. A festa foi idealizada pelas próprias crianças que, cheias de saudade do amigos, pensaram numa forma de homenageá-lo junto com a professora Andréia Oliveira.
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“Existe uma cumplicidade entre eles muito muito grande, o cuidado, o zelo, o carinho e eles já ficaram abalados, né? Durante esse período, todos os pais vinham me perguntar porque as crianças chegavam em casa querendo saber e querendo visitar o Gui. E essa preparação saiu por parte deles. As crianças queriam fazer uma festa pra ele. E a partir de então, a gente começou a desenvolver isso. E eles mesmo quiseram montar os cartazes e saiu tudo desse jeito assim, uma recepção calorosa e respeitosa, aguardando for possível um encontro mais pertinho”, disse Andréia.
O menino, que ficou 23 dias internado, agora pode voltar a para sua vida com os acompanhamentos médicos necessários. A mãe Tayane Gandra contou sobre a sensação de alívio que está sentindo e também mandou uma mensagem para os pais que possuem filhos que sofrem da mesma doença.
“A gente tem sempre que acreditar em dias melhores, porque epidermólise bolhosa é uma doença muito triste, muito dolorosa que a gente não tem controle. As bolhas, as feridas acontecem e, a gente como pai e mãe, sofre junto com filho. A gente quer aquela dor pra gente. Mas a mensagem que eu tenho pra dar é que o sorriso da borboleta paga qualquer dor, qualquer sacrifício. Não desistam, porque eles valem a pena”, afirmou Tayane.
Apesar dos longos dias de sofrimento, agora o que fica no coração do pai, Estevão Moura, é o sentimento de gratidão pela repercussão que o vídeo teve.
“Nos 16 dias que a gente passou lá eu só desejava que aquilo acabasse, e a gente pudesse voltar para casa. Mas Deus foi tão maravilhoso que, no final, além dele ter recebido a cura de não precisar fazer traqueostomia, também teve toda essa repercussão do vídeo. O Guilherme é isso aí, o que a gente está divulgando para o Brasil e o mundo”, contou Estevão.
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