CPI

MC Poze provoca deputado e nega crimes em depoimento na Alerj

Funkeiro disse que carro roubado foi devolvido porque é 'único'

Publicado 20/10/2025 às 16:12 | Autor: André Silva

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Cantor afirmou que roubo do carro virou assunto público e que devolução foi inevitável | Foto: Instagram

O cantor Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, conhecido como MC Poze do Rodo, prestou depoimento nesta segunda-feira (20), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Câmeras, realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O artista foi chamado a esclarecer a devolução de seu carro de luxo, uma Land Rover Defender blindada, roubado em 19 de setembro no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.

A comissão apura possíveis ligações entre pessoas físicas, empresas e grupos criminosos responsáveis por devoluções irregulares de veículos roubados e furtados no estado. O caso de Poze ganhou repercussão porque o carro foi recuperado poucas horas depois do crime.

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Durante a oitiva, o funkeiro afirmou que a devolução aconteceu por causa da repercussão nas redes sociais. “Meu carro apareceu porque eu sou o Poze do Rodo. Eu me acho uma pessoa foda, fenomenal”, disse. Ele também declarou que era “óbvio” que o automóvel voltaria a aparecer, por ser único e facilmente identificável.

É óbvio que quem me roubou, após ver toda a repercussão, não ficaria com o carro. Tenho um Instagram com 16 milhões de pessoas e mais de quatro milhões assistem aos meus stories por dia

Segundo o artista, o veículo é vermelho por dentro e por fora, tem o nome dele gravado nos bancos e é reconhecido pelos fãs. Poze explicou que, após divulgar o roubo, começou a receber informações de seguidores sobre o paradeiro do automóvel, o que teria contribuído para a localização.

“É o único carro do Rio que é vermelho por dentro e por fora, todo personalizado, com meu nome nos bancos. Foi largado e meus fãs começaram a enviar informações”, explicou.

No depoimento, o cantor ainda reagiu a críticas feitas pelo deputado Alexandre Knoploch, do PL, presidente da CPI. “O senhor deixou claro nas redes sociais que me considera um marginal. Não tenho motivo para dialogar com alguém que pensa isso. O senhor sabe da minha profissão e que fui preso, mas solto depois, porque não provaram nada”, afirmou.