Prosperidade

Mulheres garantem renda no Natal com qualificação em ONG de SG

Alunas foram beneficiadas por cursos profisssionalizantes

Andreia Ramos nem terminou o curso de Confeitaria e já está gerando renda
Andreia Ramos nem terminou o curso de Confeitaria e já está gerando renda |  Foto: Divulgação

"O curso está sendo maravilhoso, e estou na expectativa de ter muita encomenda até o fim do ano". O depoimento é de Andreia Ramos, de 49 anos, que nem concluiu as aulas de Confeitaria mas já vai garantir um Natal mais próspero para sua família graças à qualificação. A história, ao contrário, de ser isolada, é realidade para mais de 100 beneficiárias dos cursos profissionalizantes gratuitos oferecidos há três anos pela ONG Mulheres da Parada, de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.

"Depois de trabalhar como empregada doméstica, atualmente estava desempregada. O curso abriu, assim, um novo horizonte para mim. Já aprendi muita coisa e já estou vendendo os doces que preparo na minha casa de forma autônoma. Enfim, estou mais confiante, feliz e grata a Deus e à ONG Mulheres da Parada pela grande ajuda a mim e às outras alunas", completou a simpática confeiteira.

Segundo a fundadora e presidente da ONG, Letícia Dahora, mais de 70% das formandas já geram renda com a formação profissional.

Estamos impulsionando as mulheres a serem donas de si, dos seus microempreendimentos e, principalmente, dos seus projetos de vida. Para isso, oferecemos palestras, oficinas, terapias em grupo, rodas de conversas sobre temas que corroboram para o desenvolvimento integral das beneficiária, promovendo assim , além do empreendedorismo e da geração de renda, o autocuidado, a autoestima e o empoderamento feminino Letícia Dahora, Fundadora da ONG Mulheres da Parada

Para 2024, a entidade oferecerá novas turmas para cursos de Tranças e Produção de Cosméticos à base de produtos naturais , além de workshops de Tranças e Confeitaria. As Mulheres da Parada buscam, porém, apoio para realizar um novo curso de Confeitaria.

ONG foi fundada na pandemia 

A Associação Mulheres da Parada (MP)  é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada a partir da iniciativa de mulheres negras e moradoras das periferias de São Gonçalo. As atividades iniciaram em abril de 2020, a partir das necessidades sociais e econômicas aprofundadas pelo contexto da pandemia da covid-19 nesses territórios invisibilizados.

Para dar suporte alimentar às famílias da comunidade Parada São Jorge no bairro Sacramento, São Gonçalo, foram distribuídas centenas cestas básicas às famílias em extrema vulnerabilidade.

Tendo em vista, no entanto, os agravantes no território, a instituição ampliou suas ações, a fim de favorecer o acesso dos usuários às políticas sociais de forma integral.

A partir das demandas observadas pelo público atendido no projeto Mercadinho Solidário, foram desenvolvidos os projetos Donas da Agro e Donas da Parada (cursos profissionalizantes).

O projeto Donas da Agro é uma iniciativa socioambiental do Mulheres da Parada que consiste na preservação ambiental e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas por meio de oficinas, palestras e do plantio de hortas e agroflorestas em espaços públicos e nos quintais de famílias em situação de insegurança alimentar.

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