Alerta
SG registra novo caso de leptospirose. Paciente está internado
Oito pessoas também estão hospitalizadas com suspeita da doença
A Secretaria de Saúde de São Gonçalo informou, nesta quarta-feira (1º), que uma pessoa está internada com leptospirose em um hospital particular da cidade. Outras oito pessoas estão hospitalizadas em unidades públicas de saúde, com suspeita da doença. Elas aguardam resultados de exames para confirmação ou não do diagnóstico. As coletas dos exames da leptospirose de todos os nove casos foram realizadas, na última terça-feira (28), no Centro de Triagem, no Zé Garoto.
A Secretaria de Saúde de São Gonçalo considera que não há surto de leptospirose no município e lembra que, historicamente, a notificação de casos suspeitos da doença aumenta em períodos de chuva. A cidade contabilizou, este ano, três casos confirmados de leptospirose e um óbito, confirmado por critério laboratorial pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen).
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Ainda de acordo com a Secretaria, o Centro de Triagem só está fazendo a coleta para o exame de leptospirose com encaminhamento médico. É preciso passar por consulta e, se o médico suspeitar de leptospirose, ele faz a solicitação de coleta de sorologia que, provisoriamente, está sendo feita no Centro de Triagem. Os pacientes internados têm a amostra coletada no próprio hospital de internação. Todas as coletas são encaminhadas para o Lacen.
A Secretaria informou também que agentes de saúde estão reforçando junto aos moradores a necessidade de procurar uma unidade de urgência e emergência em caso de sintomas, como febre abrupta, dor de cabeça e dores musculares, principalmente se a pessoa foi exposta a alagamentos, lama, esgoto, lixo e entulhos. O período de incubação da leptospirose varia de 1 a 30 dias (média de 5 e 14 dias).
A leptospirose é uma zoonose (doença infecciosa transmitida entre animais e pessoas). A infecção se dá após exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, principalmente ratos. A penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de lesões ou pela pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada.
A fase inicial da doença é caracterizada pelo aparecimento repentino de febre acompanhada de dor de cabeça, dores musculares, falta de apetite, náuseas e vômitos. Também pode ocorrer sintomas como diarreia, dores articulares, sensibilidade à luz (fotofobia), dor ocular e tosse.
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