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    Depoimento

    Acusado de matar jovem na Baixada diz que ia jogar corpo em rio

    Intenção era que jacarés comessem o corpo de Larissa

    Publicado 28/01/2025 às 17:26 | Autor: Gabriel Villa Nova
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    Corpo de Larissa foi encontrado enterrado no quintal de uma casa em Nova Iguaçu
    Corpo de Larissa foi encontrado enterrado no quintal de uma casa em Nova Iguaçu |  Foto: Reprodução/Rede social

    Alan Santos Gusmão Júnior, de 26 anos, preso acusado de matar Larissa dos Santos Silva, de 25, contou à Polícia Civil, em depoimento, que sua intenção era jogar o corpo da jovem em um rio para jacarés comerem. A informação é do jornal "O Globo".

    Ele e Leandra Victoria de Souza Fortunato, de 22, foram presos no último domingo (26) na casa de amigos em Petrópolis, na Região Serrana, acusados pelo crime. A vítima foi enterrada em um quintal de uma casa em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Seu corpo tinha perfurações de facas nos braços e nas pernas.

    Segundo as investigações, Larissa teria sido conduzida ao local do crime por um motorista de aplicativo, cuja corrida foi solicitada por Alan. Durante o depoimento, o suspeito afirmou que solicitou uma segunda corrida após o ocorrido, momento em que teria jogado um saco de lixo pela janela. Posteriormente, a polícia encontrou o saco, que continha o celular da vítima.

    Ainda de acordo com as investigações, a vítima e o suspeito mantiveram um relacionamento de junho até outubro do ano anterior. Uma amiga da vítima revelou que Larissa mencionou a possibilidade de estar envolvida com Alan, embora sem ter certeza de sua identidade. No entanto, a família desconhece esse relacionamento entre os dois.

    A investigação também concluiu que Alan se desfez dos celulares dele, da esposa e da vítima. O acusado relatou, ainda em depoimento, que após cometer o crime e ocultar o corpo, tentou fugir com Leandra para a Região dos Lagos, utilizando o dinheiro da venda do celular dela.

    No trajeto, o casal se refugiou na comunidade do Chapadão, depois em um motel na Pavuna, até pegar um táxi rumo a Petrópolis. O casal teve a prisão temporária decretada e permanece à disposição da Justiça pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.

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