Perícia
Armas apreendidas foram usadas na morte de policial em Niterói
Caso aconteceu na manhã desta segunda (6), em Piratininga

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou nesta terça-feira (7) que duas das pistolas apreendidas com suspeitos presos pela morte do policial civil Carlos José Queiroz Viana, de 59 anos, foram utilizadas no crime. A informação é resultado de perícia balística realizada pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG).
Ao todo, três armas foram recolhidas: duas pistolas de calibre 9mm e uma de calibre .40. Segundo a perícia, duas delas correspondem aos disparos que mataram o policial, executado por volta das 7h da manhã de segunda-feira (6) em frente à sua residência na Rua Correa de Araújo, em Piratininga, Região Oceânica de Niterói.
Carlos José, que era lotado na Delegacia de Madureira, foi atingido enquanto amarrava uma sacola de lixo. Os tiros partiram de homens que estavam em um carro branco, que fugiu imediatamente após o ataque.
Três suspeitos foram detidos horas depois do crime, entre eles dois policiais militares. A DHNSG investiga se as armas apreendidas podem ter sido usadas em outros homicídios ou ações criminosas, além de buscar novas imagens que ajudem a esclarecer a dinâmica do monitoramento e da execução do policial.
Outra linha de investigação analisa a ligação dos presos com a quadrilha do bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, que atua no contrabando de cigarros e jogos ilegais em Duque de Caxias, região onde os acusados foram localizados.
O enterro de Carlos José ocorreu na tarde desta terça-feira no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. A polícia ainda não definiu o motivo exato do crime, mas trabalha com a possibilidade de execução, já que o agente vinha sendo monitorado anteriormente.


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