Assassinato
'Aterrorizada', diz vizinha de policial federal morto no Rio
Sérgio Luiz voltava do shopping com a família quando foi atacado
O corpo do policial federal Sérgio Luiz de Medeiros, de 62 anos, chegou ao Instituto Médico Legal (IML) no Centro do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (15). Ele foi assassinado após levar um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto no bairro Todos os Santos, na Zona Norte do Rio.
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Casado e pai de duas filhas, Sérgio foi levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na Zona Norte, mas não resistiu aos ferimentos. Ainda não há informação sobre velório e sepultamento.
A morte do policial gerou comoção na vizinhança e reforçou o clima de medo que assola os moradores da região.
“Fiquei sensibilizada com o que aconteceu com o policial federal, todo mundo do bairro se conhece, pode ser que eu já tenha visto ele. A vizinhança está aterrorizada. Eu tenho um estúdio de beleza, já fui assaltada duas vezes aqui na rua. Estou apavorada, está piorando cada vez mais, não tem solução”, lamentou a empresária local Mônica Medeiros, ao ENFOCO.
Voltando de passeio
A arma do policial foi recolhida por agentes da 25ª DP (Rocha) e encaminhada para perícia. Sérgio Luiz estava voltando de um shopping com a esposa, a filha e uma amiga quando foi abordado por criminosos na porta do condomínio onde a família reside, na Rua Padre Ildefonso Penalba, no bairro Todos os Santos, na Zona Norte do Rio.
Assaltos
Moradores do bairro Todos os Santos demostraram indignação e preocupação com a violência crescente no local. Segundo denúncias, os constantes assaltos têm alterado a rotina dos habitantes.
“Aqui é uma região que está tendo muitos assaltos, até na parte da tarde. Passamos a sair sem celular e pouco dinheiro, só andamos com o mínimo que vamos usar na rua e voltamos para casa rápido", disse uma moradora, que prefere não se identificar.
Investigação
Sérgio Luiz era lotado na Delegacia Institucional da Polícia Federal e, além da esposa, deixa duas filhas. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que busca identificar e capturar os responsáveis pelo crime.
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