Áudios que circulam em grupos de WhatsApp mostram moradores de São Gonçalo preocupados com supostas informações de uma liberação dos roubos em comunidades do município. A mesma situação de pânico gerou preocupação em moradores de Niterói na última semana.
Em uma das gravações, um popular contou que recebeu a informação que criminosos liberaram o roubo em diversas regiões. No entanto, casas e comércios de regiões como o Pacheco estariam livres. Outro áudio divulgado identifica a iniciativa como uma forma de reaver o lucro perdido durante confrontos no Rio.
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"Me informaram que está acontecendo isso por causa daquele ataque que teve lá no Rio. Perderam muita vida, dinheiro, fuzil... Para ajudar na caixinha do Comando, igual que tem as caixinhas de todas as facções, está liberado o roubo. Atividade em rapaziada", alertou uma pessoa.
A liberação dos roubos teria ligação com a migração de criminosos para cidades da Região Metropolitana, principalmente, após a operação que deixou 23 mortos na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio.
Contudo, essas gravações não passam de informações inverídicas, conforme apontou ao ENFOCO o tenente-coronel Aristheu Lopes, comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM). De acordo com o policial, não houve uma mudança na estratégia de segurança no município, mas os policiais militares estão atentos sobre o caso.
Assim como em Niterói, isso é fruto de medo difuso. Não tem fundamento. A unidade já está atenta e as medidas de policiamento no município se mantém. Aristheu Lopes, Tenente-coronel
Veja os áudios na íntegra:
Niterói
A Polícia Militar reforçou o policiamento nas imediações do Morro do Estado, na Região Central de Niterói. A medida acontece depois que áudios foram espalhados em aplicativos de bate papo, alertando sobre o terror vivido pela população, por conta de uma guerra entre facções rivais que disputam os pontos de venda de drogas na região. Em uma mensagem, um homem que se identifica como motorista de aplicativo diz que traficantes deram ordens para que os assaltos fossem liberados no bairro.
Segundo o tenente-coronel Marcelo Carmo, comandante do batalhão de Niterói (12º BPM), a informação não é verídica e trata-se de uma mensagem mentirosa, com a intenção de aterrorizar as pessoas. Apesar disto, o comandante não desmente a disputa de território entre traficantes.
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