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Bandido que atirou em carro de goleiro do Flamengo é morto
Criminoso fazia parte do grupo 'Bonde do Loirinho'

Um dos bandidos apontados como responsáveis pela tentativa de latrocínio contra o goleiro Rossi, do Flamengo, no início do ano, foi morto durante um confronto com policiais civis na Rua Uranos, próximo ao Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, na noite desta quarta-feira (24).
De acordo com a Polícia Civil, Vinícius Farias de Azeredo era integrante do Comando Vermelho (CV) e fazia parte de um dos maiores grupos de roubadores de veículos na cidade, conhecidos como "Bonde do Loirinho".
A ação foi integrada entre agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis da Capital (DRFA-CAP), Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), 18ª DP (Praça da Bandeira), 22ª DP (Penha) e dos Setores de Inteligência do 1º Departamento de Polícia de Área (DPA) e do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE).
Ainda segundo a Civil, as diligências ocorreram após um intenso trabalho de investigação das unidades que, por quatro meses, monitoraram a rotina dos criminosos. Munidos de informações de inteligência, os policiais localizaram dois integrantes do grupo em deslocamento para a Zona Sul, para praticar roubos de veículos.
Durante a abordagem, na Rua Uranos, a dupla disparou contra a equipe policial, dando início a uma troca de tiros. O suspeito foi baleado e morreu. No veículo foram apreendidos um fuzil, uma pistola, um bloqueador de sinal GPS, uma granada, um colete a prova de balas e um veículo utilizado na prática dos crimes.

As investigações apontaram que, nas últimas semanas, o criminoso que morreu e seus comparsas praticaram diversos roubos de veículos nas regiões do Centro, Botafogo, Flamengo e Praça da Bandeira, sempre agindo com violência, ameaçando as vítimas com forte armamento e truculência.
Além da tentativa de latrocínio contra o goleiro Rossi, o grupo também foi responsável pelos assaltos contra turistas em frente ao Aeroporto Santos Dumont, em maio deste ano e na semana passada. Na ocasião, os criminosos renderam as vítimas com um fuzil. Até uma adolescente teve seu aparelho de telefone celular roubado.
A ação faz parte da segunda fase da “Operação Torniquete”, que tem como objetivo reprimir roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, delitos que financiam as atividades das facções criminosas, suas disputas territoriais e ainda garantem pagamentos a familiares de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade. Desde setembro de 2024, já são mais de 640 presos, além de cargas e veículos recuperados, avaliados em mais de R$ 42 milhões. As ações são contínuas e já ultrapassam R$ 70 milhões em bloqueio de bens e valores.


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