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    Controvérsia

    Beber xixi e sexo com advogada: depoimento de Payet à polícia

    Jogador do Vasco detalhou relacionamento pautado por fetiches

    Publicado 25/04/2025 às 18:28 | Autor: Enfoco
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    Segundo Payet, comportamento de Larissa mudou após ele se recusar a bancar sua estadia na França
    Segundo Payet, comportamento de Larissa mudou após ele se recusar a bancar sua estadia na França |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

    O jogador francês Dimitri Payet, do Vasco da Gama, prestou depoimento nesta sexta-feira (25), na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Payet negou as alegações de agressões físicas, psicológicas e sexuais, e detalhou práticas de um relacionamento pautado por fetiches sexuais que, segundo ele, eram consensuais.

    Larissa Ferrari, de 28 anos, denunciou o jogador por violência física e psicológica, afirmando que sofreu abuso emocional e humilhações, incluindo práticas sexuais extremas. Ela revelou ainda que Payet teria se aproveitado de seu transtorno de personalidade, que inclui instabilidade emocional e flutuações de humor. A advogada relatou que, entre as práticas a que foi submetida, estavam atos como forçar o consumo de sua própria urina e colocá-la em situações humilhantes.

    Em sua defesa, Dimitri Payet confirmou que, de fato, o relacionamento entre os dois incluía práticas sadomasoquistas, mas garantiu que todas as ações foram sugeridas e consentidas por Larissa. Ele revelou ainda que a advogada frequentemente solicitava tapas em suas nádegas, o que resultava em marcas visíveis no corpo de Ferrari, algo que ele considerou normal devido à clareza de sua pele.

    Além disso, o jogador afirmou que as fotos de hematomas nas pernas de Larissa, anexadas ao inquérito, estavam relacionadas a esses atos consensuais e ao uso de cadeiras durante o sexo.

    Sobre um episódio mais recente, Payet em seu depoimento que, em janeiro de 2025, Larissa enviou um vídeo espontâneo em que bebia sua própria urina e colocava sua cabeça dentro do vaso sanitário, reforçando que tais práticas sexuais faziam parte do relacionamento do casal.

    O jogador também relatou que a relação começou em agosto de 2024, quando Larissa, torcedora do Vasco, passou a segui-lo nas redes sociais. Segundo Payet, a relação se intensificou com trocas de mensagens íntimas e vídeos. No entanto, o comportamento de Larissa mudou após ele se recusar a bancar sua estadia na França para manter o relacionamento após o término do contrato com o Vasco.

    Larissa, por sua vez, apresentou uma versão diferente, em que afirma que o jogador se aproveitou de sua condição psicológica para manipular e humilhar emocionalmente. Em sua denúncia, ela relatou ainda que Payet a ameaçou, dizendo que, caso ela não aceitasse suas condições, ele exporia os “segredos” da relação.

    O Vasco da Gama se manifestou por meio de uma nota.

    “O Vasco da Gama informa que até o momento não foi notificado por nenhuma autoridade sobre o recente acontecimento envolvendo o atleta Dimitri Payet. O clube ressalta que o jogador vem colaborando com as investigações e já prestou depoimento à Delegacia de Atendimento à Mulher, como noticiado. O Vasco aguarda o resultado da investigação conduzida pelas autoridades competentes”, diz o comunicado.

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