Operação
Bebidas suspeitas de conter metanol são recolhidas no Rio
Uma pessoa foi presa e outras oito prestaram depoimento

Em uma nova etapa da ofensiva contra a fabricação e a venda de bebidas alcoólicas adulteradas, a Polícia Civil apreendeu milhares de garrafas com suspeita de irregularidades neste sábado (4) em diferentes pontos do Rio e da Baixada Fluminense.
A ação, conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), teve como objetivo intensificar o combate ao uso ilegal de substâncias perigosas, como o metanol, em produtos destinados ao consumo.
Ao longo das diligências, os agentes cumpriram 21 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos e residências. Uma pessoa foi presa por vender bebidas fora do prazo de validade, e outras oito foram levadas à sede da delegacia para prestar depoimento.
Investigação
Desde o início da operação, na quarta-feira (1), 14 pessoas foram conduzidas para esclarecimentos e poderão responder por falsificação de bebidas e crimes contra as relações de consumo.
As investigações começaram após denúncias de consumidores de um bar na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, que relataram suspeitas de adulteração. Na quarta-feira, os policiais foram a um grande distribuidor em Ramos, na Zona Norte, e, dois dias depois, vistoriaram bares e casas noturnas nas zonas Norte e Sul. Ao todo, mais de 50 endereços foram verificados.
Durante as ações, os investigadores encontraram cervejas e destilados armazenados em condições insalubres e fora da validade. Peritos identificaram fortes indícios de adulteração em centenas de garrafas, que agora passarão por análises para confirmar a presença de substâncias perigosas, como o metanol, composto altamente tóxico que pode causar graves danos à saúde.
A operação integra um esforço contínuo da Polícia Civil para proteger os consumidores e combater o comércio ilegal que coloca em risco a saúde pública e prejudica o mercado formal.


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