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    Camisas do Flamengo falsificadas vendidas em fábrica na Região dos Lagos

    Ação é a maior apreensão de produtos falsos do Rio

    Publicado 05/12/2025 às 14:11 | Autor: Enfoco
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    Uma fábrica clandestina que produzia peças de marcas nacionais e internacionais foi interditada nesta quinta-feira (4), em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, durante a "Operação Malha Fina". Entre os produtos apreendidos estão peças do Clube de Regatas do Flamengo. A ação representa a maior apreensão de produtos com suspeita de falsificação já registrada no Rio de Janeiro.

    A fiscalização começou após denúncias feitas ao Procon Municipal de Rio das Ostras. A inteligência da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e do Procon-RJ passou a acompanhar uma loja que comercializava produtos das marcas Puma, Kenner, Lacoste, Nike, Adidas, Louis Vuitton, Flamengo, Hugo Boss, Gucci, entre outras, todos com sinais evidentes de falsificação.

    Durante a operação, foi descoberto que, no mesmo endereço da loja, funcionava uma fábrica clandestina responsável pela produção dos itens falsificados. O local foi imediatamente fechado, e o responsável levado à delegacia para prestar esclarecimentos. No total, foram apreendidas 14,5 toneladas de produtos, incluindo 2,7 toneladas de peças do Clube de Regatas do Flamengo, campeão da Taça Libertadores e do Campeonato Brasileiro.

    Os produtos passaram por análise técnica dos representantes oficiais das marcas, que confirmaram a falsificação.

    • Camisas do Flamengo falsificadas vendidas em fábrica na Região dos Lagos
      | Foto: Divulgação
    • Camisas do Flamengo falsificadas vendidas em fábrica na Região dos Lagos
      | Foto: Divulgação
    • Camisas do Flamengo falsificadas vendidas em fábrica na Região dos Lagos
      | Foto: Divulgação
    • Camisas do Flamengo falsificadas vendidas em fábrica na Região dos Lagos
      | Foto: Divulgação

    De acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria, somente em 2024, a pirataria, o contrabando e a falsificação causaram um prejuízo estimado de meio trilhão de reais ao país. Entre os setores mais impactados estão o de vestuário, com perdas de R$ 87,3 bilhões, e o de bebidas alcoólicas, que registrou R$ 85,2 bilhões em danos econômicos.

    O secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, destacou os riscos da prática:

    "A falsificação vai muito além da violação de propriedade intelectual. Enquanto as marcas seguem rigorosos padrões de qualidade, as peças apreendidas não passam por qualquer controle, e isso expõe o consumidor a riscos reais. Quem fabrica ou comercializa itens falsificados precisa entender que não há espaço para a ilegalidade no nosso estado. Seguiremos firmes, interditando fábricas clandestinas, intensificando as fiscalizações e responsabilizando quem tenta enganar a população", afirma Gutemberg.

    Apreensões na capital

    Dois dias antes, na terça-feira (2), a Operação Malha Fina já havia resultado na apreensão de 11,8 toneladas de produtos falsificados, entre roupas, calçados, acessórios e perfumes, em um estabelecimento na Taquara, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

    A Operação Malha Fina faz parte do esforço contínuo do governo estadual no combate ao comércio ilegal. A SEDCON e o Procon-RJ reforçam que o consumidor também desempenha papel essencial nesse enfrentamento, evitando a compra de produtos de origem duvidosa, que prejudicam a economia, financiam atividades criminosas e colocam em risco a saúde e segurança da população.

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