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    Investigação

    Quadrilha que contava com apoio de policial é descoberta em Búzios

    O policial envolvido seria responsável por legitimar o grupo

    Publicado 05/12/2025 às 14:11 | Autor: Enfoco
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    A investigação começou após denúncias e evoluiu com o trabalho de inteligência
    A investigação começou após denúncias e evoluiu com o trabalho de inteligência |  Foto: Reprodução

    Policiais civis da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e da 127ª DP (Armação dos Búzios) prenderam, nesta sexta-feira (5), três homens suspeitos de coagir e extorquir comerciantes em Búzios, na Região dos Lagos.

    Entre os detidos, está um policial civil, que, segundo as investigações, utilizava sua posição para intimidar as vítimas.  Durante a ação conjunta, os agentes apreenderam duas pistolas e um simulacro de fuzil, além de celulares e anotações.

    De acordo com a Polícia Civil, o trio se apresentava falsamente como integrante da Delegacia de Serviços Delegados para abordar comerciantes locais. O policial envolvido seria responsável por legitimar o grupo, permitindo que eles exigissem pagamentos sob ameaça.

    A investigação começou após denúncias e evoluiu com o trabalho de inteligência, que levou à identificação do veículo utilizado pelos suspeitos nas abordagens.

    Com o carro já identificado, as equipes montaram uma operação nesta sexta para interceptar o grupo. No momento da abordagem, um dos suspeitos tentou tomar a arma de um dos policiais e acabou baleado. Ele foi socorrido e levado a uma unidade de saúde.

    Dentro do veículo, os agentes encontraram duas pistolas, um simulacro de fuzil, cerca de R$ 2 mil em espécie, seis celulares e um caderno com anotações sobre as extorsões.

    Os três foram autuados em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa e concussão, quando um agente público exige vantagem indevida em razão do cargo. Três vítimas já compareceram à delegacia e reconheceram os autores. As investigações seguem para identificar outras pessoas que possam ter sido lesadas.

    A Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL) foi comunicada sobre o envolvimento do policial e instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta do agente.

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