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    Caso Tio Paulo: sobrinha que levou cadáver tenta se matar em clínica

    Érika de Souza enrolou uma corda com lençol no pescoço

    Publicado 30/04/2025 às 14:50 | Autor: Enfoco
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    O caso do Tio Paulo aconteceu em abril do ano passado
    O caso do Tio Paulo aconteceu em abril do ano passado |  Foto: Reprodução

    Érika de Souza Vieira Nunes, a mulher conhecida por levar o idoso Paulo Roberto Braga, o Tio Paulo, morto a uma agência bancária em abril do ano passado, tentou se matar com um lençol na Clínica de Repouso Santa Alice, no Alto da Boa Vista, Zona Norte da cidade. A informação é da Justiça do Rio, que foi notificada através de um laudo médico.

    De acordo com as informações, o caso aconteceu no dia 12 de março após a sobrinha do idoso ter dado entrada em uma clínica apresentando queixas de ansiedade, depressão e intensa “ideação suicida”. Durante a internação, ela teria tentando enrolar uma corda com um lençol em seu pescoço.

    A mulher é ré em um processo pela morte do Tio Paulo. Por conta disso, a defesa de Érika solicitou que a continuação da audiência de instrução do caso, marcada para o dia 14 de maio, seja adiada até que seja emitido um laudo de um psiquiatra forense sobre sua sanidade mental e também de uma psicóloga judicial.

    Relembre o caso

    No dia 16 de abril de 2024, Érika levou seu tio, que estava em uma cadeira de rodas e completamente imóvel, para tentar obter um empréstimo em um banco em Bangu, Zona Oeste do Rio. Na ocasião, atendentes do banco estranharam a forma mórbida como o corpo estava e gravaram o momento em que a mulher tentava autorizar o empréstimo.

    No vídeo, Érika tentava manter a cabeça do homem erguida com a mão e conversava com ele, mesmo que ele não respondesse. “Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço”, afirmou a mulher, fingindo falar com o cadáver.

    Ela mostrou o documento e afirmou que ele deveria assinar como estava e perguntou às atendentes se ele havia segurado a porta, ao que elas responderam que não. “Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento mais”, completa.

    Érika de Souza Vieira se tornou ré pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver, denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. 

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