![Imagem ilustrativa da imagem Criança baleada na Zona Oeste tem piora, diz família](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/50000/1210x720/inline_00050911_00-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F50000%2Finline_00050911_00.jpg%3Fxid%3D143693&xid=143693)
O quadro de saúde da criança Alice da Silva Rocha, de 4 anos, baleada na cabeça após uma troca de tiros entre policiais civis e milicianos em Curicica, na Zona Oeste do Rio, piorou, segundo a família. A menina segue internada no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, em estado grave após uma semana do ocorrido.
De acordo com Glória Ferreira da Silva, avó da vítima, o estado é preocupante e houve uma piora. O fato aconteceu após a criança movimentar as pernas e os braços na última segunda-feira (6).
"Piorou o estado de saúde da minha neta. Ela está estável, mas o caso é muito delicado. Estamos em uma corrente de oração", contou a avó ao jornal Extra.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) informou que o estado da paciente permanece grave. Ainda não há previsão de alta. Familiares da criança seguem na torcida e pedindo orações pela recuperação.
Relembre o caso
Alice foi baleada na cabeça durante troca de tiros entre policiais civis e milicianos na última quarta-feira (1°), em Curicica, na Zona Oeste do Rio.
Alice estava acompanhada da mãe e comprava pipocas quando foi baleada próximo da Creche Municipal Criança do Futuro.
Leia+: Caso Alice: policial diz que atirou em pneus de carro de suspeito
Os policiais civis envolvidos no tiroteio que atingiu a menina Alice Rocha, de 4 anos, afirmaram, em depoimento, que somente um deles fez disparos na direção dos pneus do carro em que os suspeitos estavam.
Os três agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) informaram que estavam descaracterizados para investigar uma denúncia de milicianos que atuavam na região, intimidando comerciantes.