Presa
Delegada Adriana Belém sofre nova derrota na Justiça
STJ negou habeas corpus na última segunda (29)
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um habeas corpus da delegada Adriana Belém - presa em maio com cerca de R$ 1,8 milhão em espécie no apartamento dela, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, durante a Operação Calígula. A decisão do ministro Jesuíno Rissato é da última segunda-feira (29).
A defesa da policial pedia a revogação de sua prisão preventiva ou a substituição da medida por outras diferentes da prisão.
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No documento, os advogados alegam que não houve flagrante. Também falam que a delegada foi funcionária pública durante muitos anos. E contam não ser possível afirmar que sua "aparente fortuna" decorra de atos ilícitos.
O ministro, no entanto, não considerou as alegações.
“Condições pessoais favoráveis, tais como primariedade, ocupação lícita e residência fixa, não têm o condão de, por si só, garantirem ao paciente a revogação da prisão preventiva se há nos autos elementos hábeis a recomendar a manutenção de sua custódia cautelar", escreveu o ministro em sua decisão.
Ele continua dizendo: "Diante de tais considerações, portanto, não se vislumbra a existência de qualquer flagrante ilegalidade passível de ser sanada pela concessão de habeas corpus”.
Quando foi presa, a polícia encontrou as cédulas escondidas no quarto do filho da delegada. Ela é acusada pelo Ministério Público do Rio de fazer parte de uma rede de apoio ao bicheiro Rogério de Andrade, e teria facilitado a devolução de máquinas caça-níqueis apreendidas em uma casa de jogos clandestina em 2018.
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