Caso Raquel

Em Cima da Hora contratou reboque na 'confiança', diz presidente

Representante da agremiação prestou depoimento à polícia

Raquel Antunes foi esmagada por um carro alegórico da Em Cima da Hora
Raquel Antunes foi esmagada por um carro alegórico da Em Cima da Hora |  Foto: reprodução / internet
  

Rio de Janeiro - Em depoimento à Polícia Civil, Heitor Fernandes, presidente administrativo da Em Cima da Hora, disse que os reboques para transportar os carros alegóricos da agremiação foram contratados na 'confiança' e sem assinatura de documentos. A declaração foi na segunda-feira (25), na delegacia da Cidade Nova (6ª DP). A escola de samba está envolvida no acidente que resultou na morte da menina Raquel Antunes, de 11 anos, que foi imprensada por um dos carros que estavam na dispersão. 

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A defesa da Em Cima da Hora disse que a diretoria da agremiação está disposta a colaborar com todas as informações que possam ajudar nas investigações. 

Um dia depois do acidente que vitimou a menina Raquel, Wallace Palhares, presidente da Liga-RJ, entidade responsável por organizar os desfiles da Série Ouro, disse que a organização não tinha obrigação de 'dar satisfação à família da criança'. 

Segundo ele, o que aconteceu na dispersão da agremiação foi um problema de segurança pública, já que após os desfiles várias pessoas furtam peças dos carros alegóricos, por conta da falta de policiamento naquela região. 

Raquel Antunes, segundo familiares, foi imprensada por um carro alegórico da Em Cima da Hora depois do desfile da escola. A menina chegou a ficar internada e teve uma perna amputada, mas não resistiu. 

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