O delegado da 60ªDP (Campos Elíseos), Flavio Rodrigues, ouviu o suspeito que ateou fogo no ônibus na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, em Caxias, na última quinta-feira (5). O homem foi preso em flagrante por agentes da Polícia Civil que passavam no local. Mas neste sábado (7), aconteceu a audiência de custódia, e a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra o suspeito.
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O delegado ainda confirmou que o suspeito foi ouvido informalmente no hospital e negou ter sido o autor do crime. Ele também ficou ferido, chegando a ter 50% do corpo queimado. O agente afirma ao Portal G1 que Cleber da Conceição Sirilo, de 39 anos, é cínico, debochado e indiferente.
De acordo com uma testemunha que estava no ônibus quando aconteceu a fatalidade, explicou que viu o momento em que Cleber entrou no coletivo com dois galões com líquido escuro e forte cheiro de gasolina.
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A mulher ainda afirma que o suspeito passou a maior parte do tempo em silêncio. Entretanto, momentos antes dele atear fogo no veículo, ele colocou um capuz cinza e em seguida começou um tumulto no coletivo. Logo em seguida, ela viu o fogo e ouviu um barulho alto.
A testemunha falou que neste momento, os passageiros começaram a bater nas portas e janelas do ônibus, tentando sair do veículo. Quando o fogo aumentou e a porta abriu, o suspeito fugiu correndo. Ela correu atrás do homem, gritando que ele havia ateado fogo no ônibus. Com isso, ele foi contido por pessoas que estavam na rua até a chegada da polícia.
O motorista do ônibus também prestou depoimento. Segundo ele, não dava para perceber que o homem estava portando um material inflamável e que não viu o momento em que o fogo começou, porque estava conduzindo o veículo.
O crime deixou três pessoas feridas gravemente e uma menina de 4 anos veio à óbito.
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