Logo Enfoco


    Pronunciamento

    Jovem apelidada de ‘Japinha do tráfico’ dispara: “Parem de me chamar assim”

    Maria Eduarda havia sido dada como morta durante a megaoperação

    Publicado 12/11/2025 às 7:45 | Autor: Tayná Ferreira
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News
    Penélope destacou ainda que tem buscado se afastar de situações e acontecimentos ligados ao seu passado
    Penélope destacou ainda que tem buscado se afastar de situações e acontecimentos ligados ao seu passado |  Foto: Reprodução

    Após ter sido apontada como um dos mortos durante a megaoperação realizada no dia 28 nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio, Maria Eduarda, conhecida nas redes sociais como “Penélope”, reapareceu para desmentir os rumores sobre sua morte. A jovem também negou ser a “Japinha”, identificada como uma das principais integrantes da organização criminosa alvo da ação das forças de segurança.

    A confusão começou quando uma foto, compartilhada em grupos e perfis nas redes sociais, sugeria que o corpo de uma mulher baleada no rosto seria o dela, informação que rapidamente ganhou grande repercussão. 

    Em um vídeo publicado no Instagram Maria Eduarda começa: “Oi, meu nome é Maria Eduarda. [...] Boatos de que eu tinha morrido… Então, eu estou viva. Isso tudo foi o que a internet criou. Essa tal de Japinha que estão falando aí… não sou eu. Essa menina não existe. Japinha não existe”, afirmou ela em um vídeo publicado nas redes sociais. Veja o vídeo completo:

    Penélope destacou ainda que tem buscado se afastar de situações e acontecimentos ligados ao seu passado, sem especificar a quais se referia. “Tenho minha vida, minha história. Existem coisas da minha vida que prefiro deixar no passado e que não levo mais para o meu presente”, completou.

    Polícia nega morte de “Japinha” após rumores 

    Depois de circularem boatos de que “Japinha” teria sido morta durante a grande megaoperação, a Polícia Civil esclareceu que a informação é falsa. Segundo a corporação, nenhum corpo feminino foi encontrado no local.

    De acordo com nota oficial, a imagem divulgada nas redes sociais era, na verdade, do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Ele possuía antecedentes criminais e dois mandados de prisão em aberto.

    Conhecida nas redes sociais por postar fotos ostentando armas e vestindo roupas camufladas, “Japinha” era apontada pelas autoridades como uma das principais integrantes da facção criminosa investigada na operação.

    Inicialmente, chegou a ser divulgado que ela havia morrido após ser atingida por um disparo de fuzil no rosto durante um confronto. No entanto, a Polícia Civil desmentiu oficialmente a informação.

    “Japinha do CV” também se pronuncia

    Uma jovem apontada como a verdadeira “Japinha do CV” se pronunciou nas redes sociais nesta terça-feira (11), após a repercussão do caso. Em um vídeo de mais de seis minutos, que rapidamente viralizou, ela explica que abandonou a vida do crime há algum tempo e que agora se dedica integralmente à sua gravidez.

    “Eu sempre deixei claro, desde o início da minha gravidez, que abri mão de tudo. Hoje em dia, o meu foco realmente é o meu filho”, afirmou.

    Na gravação, a mulher nega ter sido chamada de “Japinha do CV” e diz que sempre foi conhecida como “Bibi”, ressaltando que o passado ficou para trás.

    “Meu apelido nunca foi ‘Japinha’. Até estranhei bastante, mas meu apelido nunca foi esse”, disse.

    Ela ainda comentou sobre a repercussão das imagens antigas: “Voltaram à tona algumas fotos minhas — o que pode acontecer — pois é o meu passado, e meu passado me condena. [...] Me deixem em paz, para que eu possa ter uma boa gestação e meu filho possa ter uma boa criação”, concluiu.

    Tags

    Tayná Ferreira

    Tayná Ferreira

    Repórter sob Supervisão

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    ‘Big Brother’ do CISP chega aos cemitérios de Niterói

    Relacionados em Polícia