Lúcida
Jovem baleada por agentes da PRF se comunica com a família
Juliana levou um tiro de fuzil na cabeça na véspera de Natal
A jovem que levou um tiro de fuzil na cabeça, disparado por PRFs, na Baixada Fluminense, no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, está lúcida e se comunicando com seus familiares. Os pais de Juliana Leite Rangel, Dayse e Alexandre, divulgaram a notícia nesta quinta-feira (2).
A agente comunitária de saúde, de 26 anos, segue internada no CTI do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Caxias, mas os pais não esconderam o alívio e a alegria ao verem a melhora da jovem.
"Ela está se mexendo e respondendo. Eu disse: 'Juju, a gente te ama', e ela respondeu: 'eu também', mexendo apenas os lábios porque está com traqueostomia", contou Dayse, emocionada. Ela ainda afirmou que a recuperação da filha é um verdadeiro presente para a família em 2025, descrevendo-a como um "milagre".
"É um alívio e uma resposta às nossas orações. Era para todos terem morrido. Eu quero Justiça para ela", declarou a mãe, que também estava no veículo da família no momento dos tiros.
Dayse ainda explicou que Juliana não perdeu massa cefálica e contou que "foi por um centímetro que não atingiu o cérebro", mas ainda não sabe se ela terá sequelas.
O pai de Juliana disse ainda que a situação poderia ter sido muito pior não fosse o cilindro de GNV do carro e outros objetos que estavam no porta-malas, que ajudaram a reduzir o impacto dos tiros.
"Alguns brinquedos que ela ia levar para os sobrinhos foram destruídos, tudo furado de bala. O edredom que ela usaria também foi perfurado", contou.
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