Florida Heat
Lessa pagava até R$ 10 mil por mês em peças de armas nos EUA
PM reformado cumpre pena pela morte de Marielle Franco
Alvo da Operação Florida Heat, o policial militar reformado Ronnie Lessa, pagava até R$ 10 mil, por mês, para importar peças para a fabricação caseira de armas. A informação foi divulgada pelo G1 e confirmada pelo Enfoco. Lessa cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, pela morte da vereadora Marielle Franco e o motorista dela Anderson Gomes.
De acordo com a Polícia Federal, mesmo da prisão o PM reformado recebeu mais um mandado de prisão.
As investigações apontam que a matéria-prima para fabricação das armas vinha de Orlando, na Flórida, e tinha como destino final a residência de um dos alvos presos nesta terça-feira (15), em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.
Ao todo, além de Ronnie Lessa, duas pessoas acabaram presas no Brasil. Outras três pessoas que estão nos Estados Unidos foram informadas dos mandados judiciais expedidos terão que aguardar pelo processo de extradição.
Esquema
A PF identificou que o grupo nos EUA usava rotas marítimas (contêineres) e aéreas (encomenda postal) para enviar armas, peças, acessórios e munição para o Brasil.
Já em território brasileiro, o serviço era finalizado com o auxílio de Ghost Gunners, impressoras 3D específicas para fazer armas.
O capital para a compra do armamento vinha do tráfico de drogas e milícia, para onde os equipamentos eram vendidos. Esse dinheiro chegava nos EUA através de doleiros.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!