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    Investigação

    Mãe pede justiça por 'racha' que matou filho em São Gonçalo

    Maria Salvadora também apura sumiço de outra filha

    Publicado 28/05/2024 às 8:49 | Atualizado em 28/05/2024 às 9:12 | Autor: Enfoco
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    Dona Maria e o filho Osmar Modesto
    Dona Maria e o filho Osmar Modesto |  Foto: Reprodução

    A pensionista Maria Salvadora Machado da Silva, de 61 anos, encontra-se mais uma vez em uma batalha por justiça, desta vez, lutando por um outro filho. São dois casos distintos que abalaram sua vida.

    O primeiro caso remonta há mais de 15 anos, quando Maria iniciou sua busca pela filha desaparecida em 2008. Sem ajuda oficial, ela persistiu em suas investigações, eventualmente encontrando o ex-marido da filha, agora investigado por homicídio.

    Após décadas de incerteza, Maria reencontrou seu neto, hoje com 17 anos, trazendo um vislumbre de esperança em meio à sua jornada de angústia.

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    No segundo caso, revelado pelo portal G1, Maria busca justiça para seu filho, o vendedor e guardador de carros Osmar Modesto da Silva, de 39 anos, que foi atropelado e morto em novembro de 2023, na Rodovia RJ-104, altura de Tribobó, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

    O principal suspeito é Douglas Oliveira de Souza, lutador de artes marciais de 29 anos, que, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro, estava envolvido em um "racha" com o motorista de outro veículo não identificado.

    O impacto da colisão foi devastador, resultando na morte instantânea de Osmar. Embora Douglas tenha alegado fugir de uma tentativa de roubo, testemunhas contradizem sua versão, afirmando que ele dirigia de maneira imprudente. Mesmo assim, Douglas foi liberado para responder ao inquérito em liberdade.

    Após meses de investigação, Douglas foi indiciado por homicídio culposo e por participar de uma corrida de carros em via pública com resultado morte. No entanto, o Ministério Público do Rio de Janeiro não solicitou sua prisão, alegando a ausência de requisitos legais no momento da denúncia.

    Maria Salvadora expressa sua frustração com o sistema judicial, questionando a disparidade no tratamento dado a casos semelhantes, dependendo da condição social dos envolvidos. Ela continua sua incansável busca por justiça, buscando identificar o segundo suspeito do "racha".

    "Ele confessou que realmente estava fazendo, está no papel. Ele não escondeu o que estava fazendo. Mais uma vez eu perco. Até quando eu vou ter que esperar para a justiça fazer alguma coisa? Demorou tanto para fazerem justiça pela minha filha, que eu acho que faleceu. Eu tenho certeza. Eu procurei ajuda quando ela estava viva e ninguém faz nada", lamentou Maria à publicação.

    A próxima audiência do caso está marcada para julho. A Comissão de Direitos Humanos da OAB/São Gonçalo, representada pela advogada Melissa Feitoza, está atuando no caso, buscando respostas e defendendo os interesses de Maria e sua família.

    O advogado Márcio Alexandre de Brito Parreiras, que defende Douglas Oliveira de Souza, segundo a matéria do portal G1, só irá se manifestar nos autos do processo.

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