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    Brutal

    Médico do Rio é preso por estupro de paciente durante cesárea

    Ele foi levado para a 64ª DP

    Publicado 11/07/2022 às 8:11 | Atualizado em 11/07/2022 às 11:05 | Autor: Enfoco
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    Giovanni Quintella Bezerra foi flagrado por enfermeiras e técnicas da unidades que desconfiavam da conduta do médico
    Giovanni Quintella Bezerra foi flagrado por enfermeiras e técnicas da unidades que desconfiavam da conduta do médico |  Foto: Reprodução

    O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11) acusado pelo crime de estupro dentro do Hospital da Mulher de Vila dos Teles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele foi levado para a 64ª DP.

    Segundo a Polícia Civil, enfermeiras e técnicas da unidade hospitalar foram as responsáveis por gravar em vídeo o médico estuprando uma grávida durante cesariana na unidade.

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    No registro, a paciente aparece inconsciente, deitada na maca. Do lado esquerdo do lençol, a equipe cirúrgica do hospital começa a cesariana. 

    Já do lado direito do lençol, Giovanni abre o zíper da calça, puxa o pênis para fora e o introduz na boca da grávida.

    Após terminar a ação criminosa, Giovanni pega um lenço de papel e limpa a vítima para esconder os vestígios do crime.

    As imagens já estão nas mãos de investigadores da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti e serviram de prova para a prisão em flagrante.

    A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde disseram ao ENFOCO que repudiam veementemente a conduta do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra e estão à disposição da polícia, colaborando com a investigação. 

    "Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família", contaram.

    Por meio de nota, as instituições afirmam que esse comportamento, "além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor".

    Procurado pela reportagem, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que recebeu as denúncias e abriu imediatamente um procedimento cautelar para suspensão imediata do médico, devido à gravidade do caso. Também foi instaurado processo ético-profissional que poderá resultar na cassação do médico

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