Alívio

Menina de 12 anos sequestrada desembarca sob escolta no Rio

Ela estava com o rosto coberto e cercada de vários policiais

A menina desembarcou escoltada no Aeroporto Tom Jobim
A menina desembarcou escoltada no Aeroporto Tom Jobim |  Foto: Marcelo Eugênio
  

A menina de 12 anos, que estava desaparecida desde o dia 6 de março e foi encontrada numa quitinete em cárcere privado no Maranhão, desembarcou com o rosto coberto e escoltada por policiais civis, no final na tarde desta quinta-feira (16), no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. 

Assim que saiu do saguão de desembarque, a menina apareceu com o rosto coberto, cercada por vários policiais e conduzida por uma agente. Ninguém, no entanto, falou com a imprensa, e a menina foi conduzida diretamente para a viatura da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). 

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O pai Alessandro Santana, que foi ao Maranhão para buscar a menina, vai desembarcar em outro voo mais tarde, no Tom Jobim. 

O CASO 

Eduardo da Silva Noronha responderá por três crimes
Eduardo da Silva Noronha responderá por três crimes |  Foto: Reprodução
  

A menina saiu de sua casa, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, e foi levada para São Luís, no Maranhão por Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, com quem mantinha contato há dois anos por meio de um aplicativo de compartilhamento de vídeos. O acusado veio até o Rio para encontrar com ela e buscá-la. Ele chegou a pagar R$ 4 mil para viajar com ela até o Nordeste em um carro de aplicativo.

A partir de levantamento de dados de inteligência da Polícia Civil maranhense, o homem foi localizado, e a menina encontrada em uma quitinete enquanto era mantida em cárcere privado.

Durante a varredura feita no quitinete, nenhum documento foi encontrado, mas que caso seja localizado, Eduardo responderá ainda por falsificação de documentos.

No Maranhão, ele já possui um inquérito aberto onde é investigado por sequestro, cárcere privado e estupro de vulnerável (quando é cometido um ato sexual com alguém menor de 14 anos). Para à polícia, ele confessou que beijou a menina, mas negou que teve relações sexuais com ela. A menina, no entanto, foi submetida a exames para apurar se houve conjunção carnal. 

Os crimes cometidos pelo homem serão apurados pelas polícias dos dois estados. Segundo a polícia do Maranhão, ele vai responder aos crimes em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica. 

A polícia ainda investiga se a viagem foi feita através de um aplicativo de corrida particular ou então teria sido combinado diretamente com um motorista.

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