![Rogério de Andrade é acusado de ter ligações com jogos ilegais.](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/60000/1210x720/inline_00062989_00-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F60000%2Finline_00062989_00.webp%3Fxid%3D173700&xid=173700)
O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou nesta segunda-feira (1) o mandado de prisão preventiva expedido contra o bicheiro Rogério de Andrade, que está foragido desde a divulgação da Operação Calígula, em maio deste ano.
Segundo a defesa do acusado, o pedido de prisão elaborado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) tinha como base a apreensão de um celular de Rogério em 2019. Os advogados alegam que não há fato novo que justifique a prisão.
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Nunes Marques aceitou o pedido de suspensão do mandado de prisão e anulou a ordem de prender o bicheiro. O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), através da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, havia aceitado a denúncia do MPRJ.
Segundo as denúncias oferecidas pelo MPRJ, Rogério e o filho, Gustavo de Andrade, comandam uma estrutura criminosa organizada, voltada à exploração de jogos de azar não apenas no Rio de Janeiro, mas em diversos outros estados, que há décadas exerce o domínio de diversas localidades, fundamentando-se em dois pilares: a habitual e permanente corrupção de agentes públicos e o emprego de violência contra concorrentes e desafetos.
O MPRJ afirma que a quadrilha é “suspeita da prática de inúmeros homicídios”. Entre os investigados está o PM reformado Ronnie Lessa, preso pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, o delegado Marcos Cipriano e a delegada Adriana Belém, que também foi presa na operação. O contraventor Rogério também é investigado sobre um possível envolvimento na morte da parlamentar.