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    Transtorno

    Motorista da tragédia em túnel de Niterói alega sofrer de ansiedade

    Preso, empresário conta que faz acompanhamento psiquiátrico

    Publicado 12/09/2024 às 15:53 | Autor: Pedro Villa Nova
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    Empresário saiu do local do acidente e foi encontrado pela PM
    Empresário saiu do local do acidente e foi encontrado pela PM |  Foto: Reprodução

    Preso preventivamente, o empresário Leonardo Pestana Sales, de 29 anos, condutor do carro de luxo que causou o grave acidente com morte no Túnel Charitas-Cafubá, em Niterói, na última segunda-feira (9), alegou que sofre de ansiedade e realiza acompanhamento psiquiátrico. 

    A afirmação foi dada pelo acusado durante sua audiência de custódia, realizada na tarde desta quarta (11) em Benfica, Zona Norte do Rio. Ele narrou, ainda, que realiza acompanhamento psiquiátrico.

    Leonardo responderá pelo crime de homicídio doloso, em que o autor assume o risco de matar. Na data do acidente, o motorista Sidinei Correia da Silva, de 59 anos, perdeu a vida horas após ter o carro modelo Gol atingido pelo Audi A5 de Leonardo.

    O empresário, que reside no bairro de Icaraí, Zona Sul de Niterói, foi encontrado por policiais militares a aproximadamente um quilômetro do local do acidente, acompanhado de uma mulher e um animal de estimação.

    Os PMs foram informados por agentes do Corpo de Bombeiros sobre as vestimentas e características de Leonardo, o que facilitou a identificação.

    A polícia disse que Leonardo estava desorientado, falando palavras desconexas e não obedeceu à ordem de parada. Além disso, o homem se recusou a realizar o teste do bafômetro e, ao ser questionado sobre a batida, respondeu: "Eu não estava no local do acidente, estou somente andando na rua", segundo os relatos. No entanto, a mulher que o acompanhava confirmou aos policiais que eles teriam se envolvido no acidente.

    A juíza responsável pelo caso, Dra. Ariadne Villela Lopes, decidiu converter a prisão em flagrante de Leonardo em prisão preventiva, que é uma medida cautelar que visa evitar que o acusado cometa novos crimes, prejudique o andamento do processo ou fuja.

    A decisão foi baseada na gravidade do acidente e no risco que a liberação do acusado representaria para a ordem pública

    O acusado foi considerado responsável pelo acidente devido à sua velocidade excessiva e fuga do local, o que indicou uma tentativa de supostamente evitar a responsabilização pelo fato.

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