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    'Tadizuera'

    Nego Di, ex-BBB, é preso por aplicar golpes de R$ 5 milhões

    Esposa de comediante é detida por porte de arma sem registro

    Publicado 14/07/2024 às 13:49 | Autor: André Silva
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    Polícia e o Ministério Público continuam apurando o caso para determinar o alcance total do esquema criminoso
    Polícia e o Ministério Público continuam apurando o caso para determinar o alcance total do esquema criminoso |  Foto: Reprodução / Rede Social X

    O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul neste domingo (14), na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. A prisão ocorreu em decorrência de uma investigação sobre um golpe milionário envolvendo uma empresa de sua propriedade, que teria causado prejuízos significativos a centenas de clientes.

    O ex-BBB é suspeito de operar a loja virtual "Tadizuera", que entre março e julho de 2022 anunciava produtos como aparelhos de ar-condicionado e televisores a preços atrativos, mas não realizava as entregas.

    Leia +: Ex-BBB é alvo de operação contra lavagem de dinheiro

    A investigação da Polícia Civil estima que mais de 370 clientes foram lesados, com um prejuízo inicial estimado em R$ 330 mil, porém as movimentações financeiras indicam que o golpe pode ter ultrapassado os R$ 5 milhões.

    Além das acusações de estelionato, Nego Di enfrenta suspeitas de lavagem de dinheiro relacionadas a sorteios virtuais. Segundo o Ministério Público, os sorteios, que prometiam prêmios como dinheiro via PIX, celulares e até carros de luxo, foram utilizados para canalizar valores ilícitos através de contas vinculadas a ele e sua esposa, Gabriela Sousa.

    Durante a operação, a esposa do comediante, Gabriela Sousa, foi presa em flagrante após os agentes encontrarem uma arma de uso exclusivo das Forças Armadas em sua posse, sem registro.

    A investigação revelou que parte desses recursos foi utilizada para aquisição de bens pessoais, incluindo dois carros avaliados em mais de R$ 630 mil.

    Nego Di e seu sócio, Anderson Boneti, já haviam sido alvo de medidas judiciais anteriores relacionadas ao caso. Boneti teve a prisão preventiva decretada em 2023, mas foi posteriormente liberado.

    A operação que resultou na prisão de Nego Di também investiga irregularidades nos sorteios promovidos pelo influenciador, apontando que os mesmos foram utilizados como meio para dissimular a origem ilegal dos recursos financeiros. A polícia e o Ministério Público continuam apurando o caso para determinar o alcance total do esquema criminoso.

    Nota da defesa

    A defesa esclarece que ainda não teve acesso ao inquérito conduzido pelo Ministério Público. No entanto, reiteramos que todos os detalhes da situação e a inocência serão devidamente esclarecidas e comprovadas dentro do processo.

    Ressaltamos também a importância de evitar especulações e a divulgação de informações referentes a processos que tramitam sob sigilo, a fim de preservar a integridade das investigações e dos envolvidos.

    Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que possam ser prestados dentro dos limites legais.

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