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    Queimados

    Operação: ex-servidor usava carro do Conselho Tutelar para transportar milicianos

    Já um policial teria fornecido armamentos ao grupo criminoso

    Publicado 02/09/2025 às 9:45 | Autor: Enfoco
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    A operação conjunta conta com o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil
    A operação conjunta conta com o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil |  Foto: Divulgação/ Polícia Civil

    O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil do estado deflagraram, na manhã desta terça-feira (2), a Operação Mibius, com o objetivo de combater grupos milicianos atuantes em Queimados, na Baixada Fluminense. Até o momento, três pessoas já foram detidas.

    Promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e policiais da 55ª DP (Queimados) cumpriram cinco mandados de prisão. Um dos alvos já estava detido anteriormente, enquanto dois foram capturados durante a operação, entre eles, um policial civil e um ex-funcionário da prefeitura local.

    Conforme as investigações, um policial civil teria fornecido armamentos ao grupo criminoso. Já um ex-servidor, que trabalhava no Conselho Tutelar, utilizava um veículo oficial para transportar membros da milícia. Atualmente, ele não faz mais parte do quadro municipal. Ambos permanecem presos.

    Operação

    A ação também contou com o apoio da 60ª DP (Campos Elíseos) e da Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPOL).

    A operação foi deflagrada após a análise de celulares apreendidos durante uma prisão em flagrante ocorrida em agosto do ano passado. Na ocasião, integrantes da milícia foram detidos com um veículo roubado, armas de fogo e roupas semelhantes às utilizadas por agentes da Polícia Civil.

    Mensagens encontradas nos aparelhos celulares ajudaram a identificar outros membros da organização, incluindo um homem, que atuava como motorista.

    O líder da milícia, está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó. Apesar da detenção, as investigações indicam que ele continuava coordenando as atividades do grupo.

    De acordo com o Gaeco, o bando atuava nos bairros de Fanchem, Porteira e Paraíso, onde extorquia comerciantes e mototaxistas. Sob ameaça de armas, exigiam o pagamento de uma "taxa de segurança" e confiscavam as chaves das motocicletas como forma de intimidação.

    Para dar uma aparência legal às cobranças, os criminosos utilizavam uma empresa fictícia chamada “Mibius Segurança Privada”, que distribuía cartões contendo contatos telefônicos e chaves PIX para o recebimento dos valores extorquidos, conforme detalhou o MPRJ.

    Os cinco investigados foram denunciados pelo Gaeco por formação de milícia privada e extorsão qualificada, e responderão pelos crimes na Justiça.

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