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    Investigação

    Operação mira quadrilha que invade apps de bancos em Niterói, SG e Maricá

    Ações também acontecem em outras cidades e estados

    Publicado 21/08/2025 às 7:41 | Autor: Enfoco
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    O objetivo da operação é atingir diretamente o poder econômico da quadrilha
    O objetivo da operação é atingir diretamente o poder econômico da quadrilha |  Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

    A Polícia Civil do Rio deflagrou, nesta quinta-feira (21), uma operação para desarticular uma sofisticada organização criminosa envolvida em fraudes bancárias e lavagem de dinheiro. Na capital fluminense, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, principalmente em bairros da Zona Oeste, como Vargem Grande e Jacarepaguá. As ações também se estendem à Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana.

    Coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), a ofensiva cumpre, ao todo, 40 mandados de busca e apreensão. A operação também prevê o bloqueio judicial de R$ 6 milhões em contas ligadas ao esquema, além do sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados.

    Com ramificações também em São Paulo e no Ceará, onde as ações contam com o apoio das polícias locais, o objetivo é atingir diretamente o poder econômico da quadrilha, enfraquecendo a estrutura usada para práticas recorrentes de fraude, estelionato e ocultação de ativos ilícitos.

    As investigações apontam que o grupo operava em três frentes distintas, demonstrando um alto nível de organização. Uma das células se especializava em fraudes bancárias, com membros que usavam documentos falsificados contendo dados reais de empresas e sócios legítimos para retirar talões de cheques emergenciais em agências. Os cheques eram usados em operações fraudulentas que geravam prejuízos milionários às instituições financeiras e às vítimas.

    Outra célula atuava por meio da invasão de dispositivos eletrônicos, especialmente celulares — muitos deles roubados ou furtados. Esses aparelhos eram levados para comunidades controladas pelo Comando Vermelho, onde eram desbloqueados para acesso a aplicativos bancários e realização de transferências indevidas para contas do grupo.

    Além disso, a quadrilha emitia boletos falsos, induzindo vítimas a pagar obrigações supostamente legítimas. Os valores, no entanto, eram direcionados a contas ligadas ao esquema, ampliando o lucro criminoso e alimentando o ciclo de lavagem de dinheiro.

    A Polícia Civil identificou ainda que os principais integrantes da organização têm passagens anteriores por estelionato, receptação e outros crimes patrimoniais, o que evidencia uma migração para práticas mais sofisticadas de fraude financeira.

    As investigações continuam em andamento para identificar outros envolvidos e aprofundar o mapeamento do esquema.

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