Violência
Operação na Penha fecha escolas e mais de mil alunos ficam sem aula
Onze pessoas morreram e três ficaram feridas na Vila Cruzeiro
A operação na Vila Cruzeiro deixou mais de mil estudantes da rede municipal de educação sem aula, nesta terça-feira (24). Por meio de nota, a Secretária Municipal informou que 13 no Complexo da Penha ficaram fechadas e 19 no Complexo do Alemão trabalharam de forma remota.
Já a Secretaria Estadual de Educação informou que as aulas não foram suspensas, mas poucos alunos estiveram nas escolas.
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A operação policial na Vila Cruzeiro terminou com onze mortos. Dez, segundo a PM, eram criminosos. Uma mulher, a cabelereira Gabriele Ferreira da Cunha, de 41 anos, foi baleada na região conhecida como Chatuba e não resistiu. Peritos da Polícia Civil informaram que o tiro que atingiu a mulher partiu da parte onde estavam os traficantes.
Ainda segundo a polícia, dois homens baleados no confronto seguem internados sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Um investigador da Delegacia de Homicídios da Capital ficou ferido por estilhaços e precisou de atendimento médico.
A Polícia Militar informou que a operação na Vila Cruzeiro foi realizada em caráter emergencial. De acordo com o Porta Voz da corporação, tenente coronel Ivan Blaz, a região é responsável por mais de 80% dos confrontos armados no estado.
Um arsenal de guerra foi apreendido na operação desta terça. Participaram da ação: o Batalhão de Operações Especiais (Bope), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF).
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