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    Operação Rastreio prende 30 e barra mercado ilegal de celulares

    Ação acontece no Rio e outros dez estados brasileiros

    Publicado 17/11/2025 às 11:15 | Autor: Enfoco
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    São 132 mandados judiciais cumpridos simultaneamente
    São 132 mandados judiciais cumpridos simultaneamente |  Foto: Reprodução / Polícia Civil

    Em uma ofensiva inédita no combate ao roubo e à receptação de celulares, a “Operação Rastreio” apresentou, nesta segunda-feira (17), um saldo expressivo: 30 pessoas presas, cerca de 2.500 celulares apreendidos, além de cartões clonados, computadores, HDs e componentes eletrônicos. A polícia também recuperou um carro roubado e apreendeu R$ 52 mil em espécie, reforçando a dimensão do esquema criminoso desmantelado.

    A maior operação da história contra roubo, furto e receptação de celulares envolve policiais civis da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), que realizam diligências em 11 estados, com objetivo de desmantelar um esquema nacional de desbloqueio e receptação qualificada de aparelhos celulares.

    São 132 mandados judiciais cumpridos simultaneamente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia.

    "A Operação Rastreio evidencia o compromisso do Governo do Estado não somente para estabelecer a ordem, mas também para garantir que a população não se sinta vulnerável. O celular, hoje, é considerado um dos bens mais valiosos, pois contém nossos dados e informações pessoais. Continuaremos ampliando essa iniciativa, com estratégia e tecnologia, para cortar o mal pela raiz e fortalecer as ações de combate direto ao crime organizado", afirmou o governador Cláudio Castro.

    A ação conta com o apoio das Polícias Civis locais, além do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), que promoveu a articulação e integração das Polícias Judiciárias Estaduais.

    As investigações tiveram início com a prisão de um criminoso que foi apontado como referência em desbloqueio de celulares e ministrava cursos online, ensinando a efetivar os desbloqueios de forma remota. A partir de sua captura, efetuada na primeira fase da investigação, os agentes começaram a desvendar uma rede de “clientes" deste criminoso em todos os estados da federação.

    Nesta segunda, os alvos são clientes ativos e recorrentes que forneciam os aparelhos roubados para o seu desbloqueio, além de outros suspeitos que atuavam na reintrodução dos dispositivos de origem ilícita no mercado, após o desbloqueio, visando dar aparência lícita aos bens. Muitos endereços são estabelecimentos comerciais, como lojas, boxes e quiosques.

    Ainda segundo as investigações, parte dos alvos visava ainda o desbloqueio dos aparelhos para acessar dados sensíveis das vítimas, em especial para abertura ilegal de contas bancárias, acesso a aplicativos de bancos, para contrair empréstimos fraudulentos e subtrair valores das contas.

    "Essa é mais uma etapa da Operação Rastreio, resultado de um trabalho de inteligência desenvolvido ao longo de meses. Estamos desarticulando a maior rede interestadual do Brasil de roubo de celulares", explicou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.

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