Crime
PM que matou irmã entrou para a polícia por ordem judicial
Rhaillayne de Oliveira está presa no Batalhão Prisional Especial
A policial militar Rhaillayne de Oliveira, de 23 anos, acusada de matar a tiros a própria irmã, Rhayna Mello, de 22 anos, já foi reprovada na prova da corporação, segundo processo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A policial entrou, por duas vezes, na justiça para conseguir ingressar na corporação.
Leia+: Saiba como foi a briga em que PM matou a irmã em São Gonçalo
Leia+: PM que matou irmã em São Gonçalo tem prisão preventiva decretada
De acordo com o documento, de 2014, Rhaillayne se candidatou no concurso público que oferecia 6 mil vagas para soldados da Polícia Militar. O concurso foi constituído de sete etapas, ela foi aprovada nas seis primeiras, entretanto, foi reprovada na Investigação Social e documental do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), porque informou possuir desavenças com seu pai e que já havia feito o uso de substâncias entorpecentes .
Ainda segundo o documento, a investigação identificou que ela já havia sido abordada conduzindo motocicleta sem habilitação.
No dia 28 de novembro de 2018 aconteceu o julgamento do processo que investigava a conduta da PM, que na época, ainda era candidata. De acordo com o processo, a Justiça ficou a favor de Rhaillayne por ela ter agido de boa fé revelando que o uso da droga foi realizado antes de se candidatar para a vaga de soldado da Polícia Militar. E, por fim, a declaração da candidata de que teria desavenças com seu pai também não constitui motivo idôneo para a reprovação, especialmente porque sequer foram apuradas eventuais razões da desavença.
A Justiça determinou que Rhaillayne continuasse no curso de formação, devendo ser nomeada e empossada, ao final, se aprovada em todas as etapas do concurso.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!